Jair Bolsonaro (PL) e seu filho Eduardo estariam em uma “ação coordenada” para disseminar notícias falsas contra o Legislativo e o Judiciário, buscando aprovar um projeto de lei que favorecesse os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. É o que aponta o relatório final da PF (Polícia Federal) apresentado ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quarta-feira (20).
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O documento indica a atuação conjunta de JAIR BOLSONARO e EDUARDO BOLSONARO para disseminar informações falsas, visando coagir os Poderes Judiciário e Legislativo, interferir no processo penal 2.668/DF e obter a aprovação de uma anistia em benefício do ex-presidente da República.
A Polícia Federal argumenta que o contexto dos diálogos entre os dois revela uma espécie de “alinhamento prévio” entre os investigados em relação a um “alinhamento de narrativas” que seriam compartilhadas publicamente. O contexto, no caso, teria relação com a repercussão gerada pelo anúncio da imposição de tarifas do governo americano.
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Desta forma, a Polícia Federal considerou que os investigados tinham ciência das penalidades que o Brasil enfrentaria e agiu de maneira coordenada para
Verifica-se que os investigados não tinham ciência prévia das ações que estavam por vir, atuando de forma coordenada, em unidade de desígnios, para a concretização de sanções por governo estrangeiro contra o Estado Brasileiro.
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Após a aplicação da penalidade, ambos elaboraram uma narrativa falsa, empregando o mesmo método da milícia digital: disseminação em larga escala, por diversos canais, de maneira rápida e contínua, utilizando indivíduos com posição de destaque perante o público-alvo, a fim de conferir falsa credibilidade às narrativas divulgadas.
Eduardo e Jair Bolsonaro foram indiciados nesta quarta-feira (20) pela Polícia Federal pelos crimes de obstrução do processo e tentativa de anulação do Estado Democrático de Direito.
Fonte por: CNN Brasil