Bolsonaro almeja invasão dos EUA ao Brasil, afirma Haddad
Ministro afirma que as Forças Armadas estão sendo prejudicadas pela ausência de recursos, fato que é “celebrado” por congressistas da oposição.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, questionou o patriotismo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por defender um “golpe externo” dos Estados Unidos no Brasil. Criticou também o nacionalismo de congressistas da oposição que “celebram” a falta de recursos no orçamento que penaliza as Forças Armadas.
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Haddad afirmou em entrevista ao site Metrópoles que uma pessoa que profere “Eu te amo” para a bandeira americana, e torce por um golpe externo, está presente defendendo publicamente a intervenção dos Estados Unidos no Brasil, e que está conspirando contra a soberania nacional.
A Polícia Federal encaminhou ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, um pedido de prorrogação para prosseguir com as investigações contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O documento foi protocolado na quinta-feira (3.jul.2025) e aguarda manifestação do magistrado do STF.
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A investigação que apura a atuação de Eduardo em território norte-americano em oposição às autoridades brasileiras foi iniciada no final de maio de 2025, após solicitação do PG (Procuradoria-Geral da República). Moraes é o relator do caso.
Antes desta declaração sobre Bolsonaro, Haddad afirmava ter publicado uma portaria na segunda-feira (7.jul.2025) que bloqueava R$ 1,4 bilhão do Orçamento do Ministério da Fazenda para cumprir as regras fiscais. Ele criticava os congressistas da oposição que defendem o “shutdown” das contas públicas, que consiste em uma paralisação parcial ou total dos serviços por falta de financiamento.
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Sabe quem está pagando a conta desse shutdown que eles estão celebrando? As Forças Armadas estão sem recursos para investimento, disse Haddad. Declarou que a oposição é “irresponsável”. “Tudo para beneficiar meia dúzia de empresários”, afirmou.
Operadores de jogos de azar.
O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar que o governo não taxou as casas de apostas, também chamadas de bets. A equipe econômica divulgou um projeto de lei que eleva de 12% para 18% a alíquota sobre o GGR (Receita Bruta dos Jogos). A expectativa é que a medida arrecade R$ 1,98 bilhão em 2025 e em 2026.
O governo anterior considerou as bets como se fossem a Santa Casa de Misericórdia. Não cobrou R$ 0,01 das bets durante 4 anos. O Bolsonaro, que se diz amante da religião, foi o responsável por permitir que o jogo no Brasil tomasse uma dimensão absurda, sem cobrar imposto algum das bets.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Lucas Almeida
Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.