Bolsonaro afirma ter sido o responsável por desenvolver o sistema Pix
“O Pix tem nome: Jair Bolsonaro”, declara o ex-presidente; ele se mostra disposto a discutir taxas de 50% com Trump. Consulte o Poder360.
Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o Pix foi desenvolvido durante seu governo. Ele ressaltou que a investigação comercial contra o Brasil divulgada pelos Estados Unidos na terça-feira (15.jul) está relacionada ao impacto gerado pelo sistema de pagamento nos bancos. O país mencionou a ferramenta e a Rua 25 de Março, local de comércio popular em São Paulo, no documento que anuncia a apuração de possíveis práticas irregulares.
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O sistema Pix recebeu o nome Jair Bolsonaro. Anteriormente ao Pix, utilizava-se cartão. Os bancos sofreram perdas, com Pix, TED e DOC, ultrapassando R$ 20 bilhões.
O ex-presidente afirmou não ter taxado o Pix.
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O ex-presidente também declarou estar aberto a negociar com o governo dos EUA sobre a taxa de 50%, desde que seu passaporte fosse autorizado. Ele expressou confiança de obter êxito nas tratativas.
Bolsonaro mantém o passaporte apreendido pela Justiça brasileira desde fevereiro de 2024, decorrente das investigações sobre a suposta tentativa de golpe de Estado, o que o impede de viajar para os Estados Unidos.
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“Se o Lula liberar meu passaporte, eu farei negócios com o Trump”, declarou.
O Pix foi desenvolvido pelo Banco Central antes do governo Bolsonaro.
O Pix não foi criado pelo governo Bolsonaro. A ferramenta foi desenvolvida pelo BC (Banco Central) em 2020, durante a gestão de Bolsonaro, mas a iniciativa começou em 2018, ainda no governo Michel Temer (MDB). O Banco Central anunciou oficialmente a criação do Pix em fevereiro de 2020, e ele entrou em funcionamento em novembro do mesmo ano.
Assim, embora o lançamento tenha ocorrido no mandato de Bolsonaro, a concepção e o desenvolvimento do sistema foram liderados pelo Banco Central, de maneira independente e não por uma ação direta do governo federal.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.
