Ex-presidente rejeitou as medidas provisórias, desmentiu acusações de crimes e reconheceu ter mantido dinheiro em dólar em sua residência.
O ex-presidente Jair Bolsonaro declarou estar sendo “humilhado” e vítima de uma “perseguição política” após deixar a sede da Polícia Penal, em Brasília.
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“Estou sendo perseguido. Não há nada de concreto. A Procuradoria Geral da República agiu além, referindo-se às medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, a pedido da Polícia Federal.”
Entre as medidas incluem-se o uso de tornozeleira eletrônica, o toque de recolher noturno e a proibição de contato com os filhos Carlos e Eduardo Bolsonaro.
Bolsonaro, quando questionado sobre um pen drive encontrado na casa dele, declarou: “Pen drive? Não sei!”. O ex-presidente também confirmou a posse de US$ 14 mil em dinheiro na sua residência, justificando que “Sempre guardei dólares em casa. É normal”.
Em tom crítico, Bolsonaro disse que “até os adversários sabem da minha honestidade” e reiterou que buscará apoio no exterior, inclusive para negociar o tarifário com o presidente americano Donald Trump. “Me dê meu passaporte que eu busco audiência com os Estados Unidos”, declarou.
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O ex-presidente voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal e afirmou que as acusações contra ele são infundadas. “Isto é um constrangimento público. Estou sendo humilhado por algo que não fiz”, concluiu.
Bolsonaro declarou que nunca considerou abandonar o Brasil e que as decisões implementadas intensificam seu sentimento de vergonha. “Estou me sentindo envergonhado, não posso falar com meu filho Eduardo também, é uma vergonha”, afirmou.
Ele também indicou que possuía um convite para reuniões com diversos embaixadores, agendado para a semana seguinte. “Foi uma surpresa para mim hoje”, afirmou.
Em relação ao fato de seu filho Eduardo Bolsonaro permanecer nos Estados Unidos, o ex-presidente afirmou: “Acredito que sim [que ele permanecerá lá]. Se ele vier para cá, terá problemas.”
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.