Ex-presidente alegou ter cancelado compromisso; em 2024, permaneceu por dois dias na embaixada da Hungria.
Na sexta-feira passada (18.jul.2025), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou que marcaria um almoço com embaixadores estrangeiros na semana seguinte. Destacou que desistiu do encontro após ser alvo de operação da Polícia Federal e das restrições impostas pelo ministro Alexandre de Moraes do STF.
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“Tenho um convite aqui para alguns embaixadores, um almoço. Mas eu não vou mais”, disse. Quando questionado sobre a data do encontro, desconversou: “Procura saber se a embaixada da Hungria tem alguma coisa de extradição ou não”. O ex-presidente não quis indicar quais países os embaixadores tinham, nem onde seria o almoço.
O ministro Moraes determinou a medida com base em pedido da PGR, que alegou a concreta possibilidade de fuga do ex-presidente. Em 2024, o político do PL permaneceu dois dias na embaixada da Hungria, em Brasília, entre os dias 12 e 14 de fevereiro, após ter o passaporte apreendido pela Polícia Federal. A situação gerou suspeitas de que ele poderia solicitar asilo político, o que ele desmente.
Bolsonaro também declarou ter maior contato com embaixadores em comparação com o ministro das Relações Exteriores: “Eu tenho mais contato com embaixadores do que o ministro das Nações Interiores”, afirmou o ex-presidente, referindo-se ao Itamaraty.
A defesa do ex-Presidente Jair Bolsonaro manifestou surpresa e indignação com a imposição de medidas cautelares severas contra ele, que até o presente momento sempre observou as determinações do Poder Judiciário.
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A defesa se manifestará oportunamente, após conhecer a decisão judicial.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.