O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, na quinta-feira (17), que o Pix foi uma criação dele, especulou que a investigação comercial aberta contra o Brasil esteja relacionada ao impacto financeiro causado pelo sistema de pagamento e se colocou à disposição para conversar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a fim de conter o conflito tarifário entre os dois países.
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Antes do Pix, você tinha um cartão. Os bancos perderam comigo, com o Pix mais TED (Transferência Eletrônica Disponível) e DOC (Documento de Ordem de Crédito), mais de R$ 20 bilhões.
“Eu sou o culpado? Ele está fazendo com o mundo todo”.
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Bolsonaro também declarou que o filho dele, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), lidera negociações com o governo Trump e pode representar um recurso valioso para impedir a taxa de 50% sobre produtos brasileiros. “Ele é mais útil lá do que aqui”, afirmou.
Eduardo está nos Estados Unidos desde março deste ano, na tentativa, segundo o próprio deputado, de conseguir sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
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Bolsonaro também visitou o gabinete do filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Após ameaçar o Brasil com tarifas de importação de 50% a partir de 1º de agosto, o governo Trump decidiu aprofundar as retaliações comerciais. Na terça-feira (15), o Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, sigla em inglês) iniciou uma investigação sobre o Brasil, nos termos da Seção 301 da Lei de Comércio de 1974.
De acordo com uma pesquisa Genial/Quaest, 72% dos brasileiros discordam da imposição de novas taxas a produtos brasileiros por parte de Trump, alegando que há perseguição judicial contra Bolsonaro.
Publicado por Nátaly Tenório
Fonte por: Jovem Pan
