Bolsonaro afirma que, caso não se candidate, Lula será reeleito

Antigo chefe do executivo declarou que, mesmo sem elegibilidade para 2030, vê-se como um possível concorrente nas eleições de 2026.

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(Imagem de reprodução da internet).

Jair Bolsonaro (PL) declarou, na sexta-feira (18), que não concorrer à eleição presidencial de 2026 garantiria a reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atual presidente do Brasil.

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O Lula, sem mim, vence a eleição. Ele possui a máquina e a utiliza, afirmou em entrevista à Reuters.

Bolsonaro, que permanece inelegível por oito anos após decisão do TSE, declarou ainda considerar uma “injustiça” não poder concorrer à eleição do próximo ano.

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Disseram que buscam nos condenar, por meio de “lawfare”, para nos remover do cenário político, afirmou, adicionando que é “o único que pode vencer o Lula”, disse.

Ele reafirmou que continua a se ver como candidato, mesmo com a indisponibilidade determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral.

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Apesar de todas as circunstâncias adversas, afirmo ser um candidato, declarou Bolsonaro, que também é réu na ação que investiga um golpe de Estado para assegurar sua permanência à frente da Presidência da República após as eleições de 2022.

A entrevista ocorreu após o ex-presidente usar uma tornozeleira eletrônica sob a ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Moraes também ordenou outras medidas cautelares contra Jair Bolsonaro, além de determinar busca e apreensão em endereços ligados ao investigado. Para o ministro, o ex-chefe do Executivo atuou contra a soberania nacional.

A investigação comprovou a participação de Jair Messias Bolsonaro em condutas criminosas, não só incitando a tentativa de submeter o funcionamento do Supremo Tribunal Federal ao crivo de outro Estado, com clara afronta à soberania nacional.

Inadmissibilidade

Em junho de 2023, o TSE considerou Bolsonaro inelegível por oito anos, devido à acusação de abuso de poder e utilização indevida dos meios de comunicação, em razão da reunião de embaixadores em julho de 2022 com o objetivo de atacar, sem apresentar evidências, o sistema eleitoral.

Após meses, o ex-presidente foi novamente condenado à inelegibilidade pelo TSE, dessa vez por uso indevido do poder político e econômico nas celebrações do Bicentenário da Independência, em 7 de setembro de 2022, período eleitoral.

As duas condenações não se somam, ele permanece inelegível por oito anos a partir de 2022, o que significa que só poderá concorrer em eleição em 2030.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.

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