Bolsonaro afirma a Malafaia que “não serve de nada” se governador vai aos EUA ou embaixada
O ex-presidente afirmou que “se não se inicia com o voto de anistia, não há negociação sobre a tarifa”.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou em áudio ao pastor Silas Malafaia que está trabalhando com seus contatos – que ele chama de “pessoas mais acertadas” – e que, “se não começar votando a anistia, não há negociação sobre a tarifa”.
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Bolsonaro afirmou que não serve tentar um governador ou outro buscar sensibilização nos Estados Unidos, seja em embaixada ou em qualquer lugar, pois isso não surtirá efeito.
A Polícia Federal constatou a troca de mensagens no celular apreendido após a determinação de medidas cautelares pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.
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A taxação implementada pelo presidente norte-americano Donald Trump é, atualmente, a principal preocupação do Executivo, que busca adotar medidas para reduzir os efeitos da alíquota de 50% aplicada a produtos importados dos EUA provenientes do Brasil.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou que dará prioridade aos projetos relacionados a esta questão. Governadores aliados de Bolsonaro também têm buscado articular ações para apoiar os exportadores impactados pela tarifação.
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A direita vê como prioridade, contudo, a anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2022, no ataque à Praça dos Três Poderes.
Eu possuo meus contatos. […] Eu compreendo… você também tem razão… é a anistia. Resolveu a anistia, resolveu tudo. Não resolveu, já era, disse Bolsonaro a Malafaia.
Da minha parte, não posso também expor como você quer que eu me exponha, pois aqui não resolve nada. Se eu der uma de vítima agora: “atenção, só se for assim, só se for necessário”, não resolve nada.
Em atualização
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.












