Deputados e senadores do PL priorizam anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro, a aprovação da Proposta de Emenda que extingue o foro privilegiado e o des…
Em resposta à mais recente operação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro (PL), parlamentares ligados ao ex-presidente propuseram uma agenda coordenada para confrontar o Supremo Tribunal Federal.
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Na Câmara em reunião na segunda-feira, 21, com a presença de mais de 50 deputados e dois senadores, os líderes da oposição criticaram o que consideram uma “perseguição política” ao ex-presidente. O deputado Sostenes Cavalcante (PL-RJ) e a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) afirmaram que o País vive sob uma “ditadura da toga”.
A reunião, realizada durante o recesso parlamentar, concentrou-se na organização da base bolsonarista no Legislativo e na resposta às ações do STF.
Entre as principais medidas anunciadas por Sostenes estão:
Já no Senado, Damares Alves anunciou que a oposição terá como pauta única o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, justificando a iniciativa por supostas violações de direitos humanos. Os nomes de Carmen Lúcia e Gilmar Mendes também foram mencionados.
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“Tivemos idosos desamparados, mães com salários retidos, crianças sem alimentação. Isso não é ou não é violação de direitos humanos?”, perguntou Damares, citando decisões de Moraes.
As declarações de Sósthenes e Damares se referem ao contexto da decisão do STF que determinou medidas cautelares contra Bolsonaro, em decorrência da acusação de tentar pressionar o Judiciário por meio de interferência internacional, notadamente após o apoio público do então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o anúncio de taxas de 50% sobre produtos brasileiros.
Além da monitoração eletrônica, Bolsonaro está proibido de estabelecer contato com embaixadores e com outros investigados, incluindo seu filho Eduardo, e de utilizar redes sociais, direta ou indiretamente. Ele também deve permanecer em casa durante a noite.
Apesar da determinação judicial, Bolsonaro compareceu à Câmara nesta segunda-feira, com intensa segurança e monitoramento de horários. Ele participou da reunião com a base do PL, mas foi impedido de se manifestar à imprensa, em conformidade com a decisão de Moraes – ainda que seus apoiadores tenham assegurado novas estratégias para assegurar a visibilidade do ex-presidente.
Sósthenes afirmou que a oposição mobilizará apoiadores de Bolsonaro nas ruas. A manifestação está prevista para 3 de agosto, um dia antes do retorno do recesso legislativo. A participação do ex-presidente ainda é incerta.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.