Bolsas na Europa subiram na maioria, impulsionadas por denúncias da Câmara dos Representantes dos EUA e pelo Federal Reserve

As ações europeias encerraram a terça-feira (12) em alta, impulsionadas pelo índice de preços ao consumidor (CPI) de julho nos Estados Unidos, que sustentou as expectativas de flexibilização monetária pelo Federal Reserve (Fed).

A única exceção foi Frankfurt, onde os indicadores do sentimento da economia alemã geraram preocupações quanto à atividade no país.

O índice pan europeu Stoxx 600 encerrou em alta de 0,21%, aos 547,89 pontos. Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,20%, atingindo 9.147,81 pontos. Em Frankfurt, o DAX registrou queda de 0,13%, situando-se em 24.050,12 pontos. Em Paris, o CAC 40 avançou 0,71%, a 7.753,42 pontos. As cotações são preliminares.

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O Índice de Preços ao Consumidor dos Estados Unidos aumentou 0,2% em julho em relação a junho. Na comparação anual, avançou 2,7% em julho, repetindo a variação do mês anterior.

Analistas consultados pela Projeções Broadcast projetavam altas de 0,2% e 2,8%, respectivamente. A leitura indica que o Fed pode reduzir as taxas de juros na reunião de setembro, conforme avaliação do CIBC.

O banco canadense aponta que o núcleo do CPI exibiu pressões sobre os preços que se intensificaram um pouco em julho, porém não há nada muito preocupante.

Estados Unidos e China estenderam o cessar-fogo comercial por 90 dias, permitindo que as duas maiores economias do mundo abordassem suas divergências tarifárias.

Na Alemanha, o Índice ZEW de expectativas econômicas registrou queda para 34,7 em agosto, em comparação com 52,7 em julho.

O índice alemão apresentou um declínio mais acentuado do que o da zona do euro, o que, segundo a Oxford Economics, indica que o impacto das tarifas será sentido no curto prazo, antes que novos gastos fiscais possam neutralizá-lo.

A conclusão indica que se mantém a expectativa de que a economia alemã permaneça em situação de estagnação durante o restante do ano, com um aumento de velocidade apenas a partir de 2026.

No Reino Unido, a taxa de desemprego ficou em 4,7% e os salários avançaram 5% no trimestre até junho, repetindo as variações dos três meses até maio.

Em Madri, o BBVA recuou 1,87% após confirmar que prosseguirá com sua proposta de aquisição do Banco Sabadell, que subiu 0,99%.

Na última semana, foi aprovada pela assembleia geral de acionistas a venda do TSB, divisão britânica do Sabadell, ao Santander e o pagamento de um dividendo de 2,5 bilhões de euros, o que gerou questionamentos sobre a viabilidade do negócio.

Na capital espanhola, o Ibex 35 aumentou 0,02%, atingindo 14.859,00 pontos. Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,85%, a 41.935,42 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 obteve um ganho de 0,13%, a 7.754,94 pontos.

Fonte por: CNN Brasil