Bolsas de valores europeias recuam, sob a influência de bancos e seguradoras, antecipadamente à decisão do Federal Reserve

As bolsas europeias estão em baixa nesta terça-feira (16), sob pressão de ações de bancos e seguradoras, à medida que investidores exibem cautela antecipando o anúncio de juros do Fed (Federal Reserve), o banco central dos EUA, que será divulgado amanhã.

Por volta das 6h35 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 apresentava queda de 0,17%, situando-se em 556,19 pontos. Os subíndices do setor bancário e de seguros desabavam em torno de 0,50% e 1%, respectivamente.

O Banco Central iniciará, nas próximas horas, sua reunião de política monetária de dois dias, com os mercados apostando em uma redução de 25 pontos-base na decisão de quarta-feira (17), em decorrência de recentes indicadores de instabilidade no mercado de trabalho norte-americano.

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As taxas básicas dos Estados Unidos permanecem sem alterações desde dezembro do ano anterior.

A nomeação de Stephan Miran, apoiado pelo presidente Donald Trump, foi aprovada pelo Senado dos EUA, gerando receios sobre a autonomia do Banco Central americano.

A diretora Lisa Cook também participará da reunião, após o tribunal de apelação negar o pedido do governo americano para sua remoção.

O retorno à Europa revelou que o índice alemão ZEW de expectativas econômicas apresentou um aumento inesperado em setembro, o que contribuiu para fortalecer o euro. O crescimento da produção industrial na zona do euro foi ligeiramente inferior ao projetado em julho e a taxa de desemprego do Reino Unido permaneceu estável no trimestre até julho, com os salários avançando em ritmo mais lento.

Às 6h50 (de Brasília), a Bolsa de Londres descia 0,27%, a de Paris diminuía 0,12% e a de Frankfurt apresentava queda de 0,49%. As de Milão, Madri e Lisboa registravam, por sua vez, perdas de 0,39%, 0,75% e 0,35%, respectivamente.

Investidores acompanham com atenção a reunião do Fed e a nomeação de Stephan Miran, enquanto o mercado aguarda dados econômicos relevantes para avaliar a política monetária.

Fonte por: CNN Brasil