Bolsas de Nova York encaram o dia em alta, apesar do receio após os novos impostos de Trump
A Nasdaq avançou 0,67%, atingindo 19.242,61 pontos, com destaque para o desempenho do setor de tecnologia.

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta segunda-feira (2), revertendo quedas iniciais, com o Nasdaq avançando 0,67%, aos 19.242,61 pontos, devido ao desempenho positivo do setor de tecnologia.
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De acordo com o mais recente relatório da FactSet, aproximadamente 86% das empresas do grupo denominado “Sete Magníficas” obtiveram resultados superiores às previsões de lucro por ação no primeiro trimestre do ano corrente.
A Cleveland-Cliffs avançou 23,7%, a Nucor ganhou 10,2% e a Steel Dynamics avançou 10,3%, após o presidente Donald Trump anunciar o aumento das tarifas sobre o aço para 50%.
Além das ações do setor siderúrgico, a mineradora de ouro Newmont se destacou, com alta de mais de 5,5%, e a Boeing avançou 2%, após recomendação de compra do BofA.
Ademais, General Motors (-3,87%) e Ford (-3,85%) apresentaram queda, evidenciando o receio de que as novas tarifas sobre o aço aumentem os custos de produção nas fábricas americanas. Já a Tesla desvalorizou-se em 1,09%.
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A atmosfera nos mercados se mostrou de prudência após os Estados Unidos anunciarem o aumento de tarifas sobre produtos metálicos. A tensão acumulou-se ainda mais com declarações americanas sobre a defesa de Taiwan, que geraram uma reação contundente da China. Pequim também negou qualquer quebra de acordos.
Bill Merz, do U.S. Bank Wealth Management, declarou que investidores e empresas seguem lidando com grande incerteza em relação às tarifas, à política fiscal e à forma como a política monetária responderá.
Nos indicadores de produção industrial dos Estados Unidos, o PMI ficou abaixo do esperado, ao passo que o PMI da S&P Global superou as previsões.
Os investidores continuam acompanhando os acontecimentos do projeto tributário americano, com atenção ao cenário fiscal do país, ainda que o governo americano tenha assegurado que o país não incorrerá em inadimplência.
O mercado de trabalho apresenta uma disputa entre a prática do quiet quitting e a quiet hiring.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.