Bolsas da Europa sobem com crise política na França e crise na Alemanha
Queda de 0,8% nas encomendas à indústria alemã preocupa economistas e sinaliza desaceleração na economia do país.
Bolsas Europeias em Estabilidade Amidst Crise Política na França
As bolsas europeias apresentavam sinais de estabilidade na manhã de terça-feira (7), enquanto investidores acompanhavam de perto os desdobramentos da crise política na França, desencadeada pela inesperada renúncia do primeiro-ministro, Sébastien Lecornu.
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Às 6h05 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 mantinha-se em 570,24 pontos. A incerteza política gerada pela situação na França impactava as decisões dos investidores, que aguardavam novas informações.
Sábio Lecornu anunciou sua saída do cargo apenas um dia após a nomeação de um novo governo e menos de um mês após assumir o cargo de primeiro-ministro. A rápida sucessão demonstrava a instabilidade política no país.
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O presidente francês, Emmanuel Macron, concedeu a Lecornu até amanhã (08) para conduzir uma rodada de “discussões finais” com partidos rivais, buscando um consenso sobre planos orçamentários. A pressão para formar um governo de coalizão era intensa.
Desempenho das Bolsas Europeias
Na Bolsa de Paris, houve uma queda de mais de 1% no dia anterior, com destaque para as quedas em grandes bancos franceses. No entanto, nesta manhã, algumas ações se recuperaram, como a montadora Renault (+2%), e as empresas de artigos de luxo Kering (+5%) e LVMH (+2,2%).
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Dados Macroeconômicos
No noticiário macroeconômico, as encomendas à indústria alemã decepcionaram, registrando uma queda mensal de 0,8% em agosto. A expectativa dos analistas da FactSet era de um crescimento de 1%.
Desempenho das Bolsas Europeias
Às 6h20 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,05%, a de Paris avançava 0,09% e a de Frankfurt caía 0,03%. Já a de Milão tinha alta de 0,14%, a de Madri recuava 0,07% e a de Lisboa perdia 0,38%.
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.
