Bolsas da Europa encerram em alta, com possibilidade de redução da taxa de juros pelo Fed
A fala do líder foi entendida como um apoio a uma maior flexibilização monetária.

As bolsas europeias encerraram na maioria em alta nesta sexta-feira (22), com exceção de Lisboa, impulsionadas pelo pronunciamento do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, no Simpósio de Jackson Hole.
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As declarações do dirigente foram entendidas como indicativas de uma maior flexibilização monetária, o que fortaleceu as expectativas de que o Federal Reserve dos Estados Unidos realizará um corte nas taxas de juros em setembro.
O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou em alta de 0,40%, atingindo os 561,30 pontos.
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Em Londres, o FTSE 100 aumentou 0,13%, atingindo 9.321,40 pontos. Em Frankfurt, o DAX subiu 0,32%, a 24.370,74 pontos. Em Paris, o CAC 40 cresceu 0,40%, a 7.969,69 pontos. As informações são provisórias.
O índice Stoxx 600 recuperou os valores perdidos anteriormente, subindo para novas máximas, servindo de ferramenta preferencial para investidores que buscam diversificar suas posições em tecnologia, afastando-se dos Estados Unidos, segundo Ipek Ozkardeskaya, analista sênior do Swissquote Bank.
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Powell afirmou que, com a política em território restritivo, a perspectiva básica e o equilíbrio de riscos em mudança podem justificar ajustes na postura da política monetária.
Todavia, a cautela contínua do gestor indica que um relatório de empregos de agosto muito positivo ou dados de preços mais alarmantes poderiam atrasar a decisão, avalia a Capital Economics.
O mercado já estima uma probabilidade de 90% para um corte nos juros em setembro, em comparação com 70% anteriormente após o pronunciamento.
Em Milão, o FTSE MIB aumentou 0,69%, atingindo 43.310,28 pontos. Em Madri, o Ibex 35 subiu 0,61%, a 15.396,80 pontos.
De acordo com a Bloomberg, os diretores do Banco Central Europeu (BCE) estão cada vez mais confiantes de que poderão manter as taxas de juros da zona do euro inalteradas em setembro, considerando que o acordo comercial entre a União Europeia e os Estados Unidos não deverá gerar grandes preocupações econômicas.
Com os juros permanecidos no mês passado, o crescimento e a inflação têm apresentado um comportamento em linha com as projeções de junho do BCE.
Em Lisboa, o PSI 20 desvalorizou-se 0,50%, atingindo os 7.980,23 pontos, influenciado pela queda de 3,41% da ação do BCP, que liderou as perdas da sessão.
O banco sofreu com as perspectivas de um aumento de impostos no setor bancário polonês, em um dia de queda generalizada dos papéis das instituições financeiras da Polônia.
A revisão do Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha indicou uma contração de 0,3% no segundo trimestre de 2025, em comparação com os três meses anteriores. A projeção inicial apontava para uma queda menor, de 0,1%. O ING acredita que a recuperação da economia alemã ainda está distante.
As seguradoras estimam prejuízos de 84 bilhões de dólares em 2025 devido a eventos climáticos.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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