Bolsas da Europa diminuem em grande parte devido ao ceticismo em relação ao acordo EUA-UE
Apesar da redução das dúvidas, a informação gerou apreensão em alguns segmentos, incluindo o automobilístico e de defesa.

As bolsas da Europa encerraram majoritariamente em queda nesta segunda-feira (28), em reação ao anúncio do acordo comercial entre Estados Unidos e União Europeia (UE).
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Apesar da redução das incertezas, a notícia trouxe preocupações a setores como o automotivo e de defesa, além de críticas de líderes que consideram que o bloco fez muitas concessões a Washington.
O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou em queda de 0,22%, situando-se em 548,76 pontos.
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Em Londres, o índice FTSE 100 registrou queda de 0,43%, situando-se em 9.081,44 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,13%, atingindo os 23.944,51 pontos.
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Em Paris, o CAC 40 registrou queda de 0,43%, atingindo os 7.800,88 pontos. As cotações são preliminares.
O presidente dos EUA, Donald Trump, concluiu no domingo (27) um acordo que prevê tarifas recíprocas de 15% na maioria dos produtos do bloco. Anteriormente, a UE estava sujeita a uma tarifação de 30%.
O acordo pode ter impedido um aumento tarifário mais acentuado, porém não sem implicações, aponta a Capital Economics. A consultoria afirma que o pacto poderá aumentar a tarifa média sobre importações europeias para os EUA de 1,2% em 2024 para até 17%, o que diminuirá o PIB da UE em “cerca de 0,2%”.
Um dia sombrio quando uma aliança de povos livres, reunidos para afirmar seus valores e defender seus interesses, resolve se submeter, disse o primeiro-ministro francês François Bayrou.
A região obteve a recuperação significativa de seus lucros após o acordo. “Não prevemos uma nova onda de excepcionalismo. Um dos motivos é a nossa visão do euro, que caiu bastante em relação ao dólar hoje”, aponta a Capital Economics.
A alta das taxas de câmbio contribuiu para mais da metade do desempenho acumulado do ano das ações europeias em dólares.
As surpresas econômicas continuam sustentando o desempenho positivo das ações da zona do euro. Contudo, a principal mudança a favor da região ocorreu anteriormente neste ano. As surpresas econômicas tornaram-se menos favoráveis ao desempenho superior das ações ao longo do último mês.
Após a divulgação dos balanços, a Heineken apresentou queda de 8,45% em Amsterdã, devido ao resultado negativo e à performance insatisfatória em volume de vendas no primeiro semestre.
Em Milão, o FTSE MIB avançou 0,01%, atingindo 40.732,34 pontos. Em Madri, o Ibex35 caiu 0,16%, para 14.214,70 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 registrou queda de 0,44%, a 7.672,94 pontos.
Compreenda a política tarifária de Trump em relação ao Brasil e seus efeitos na economia.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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