Bolsas asiáticas fecham majoritariamente em baixa, com exceção de Tóquio, que avança quase 2%
As novas tarifas dos Estados Unidos sobre produtos japoneses, que entraram em vigor na véspera, não correspondiam ao acordo entre Washington e Tóquio.
As bolsas asiáticas encerraram majoritariamente em baixa nesta sexta-feira (8), contudo, a de Tóquio avançou quase 2%, após autoridades japonesas afirmarem ter solucionado questões relacionadas à tarifa que será aplicada às exportações para os EUA.
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As recentes tarifas dos Estados Unidos sobre produtos japoneses, implementadas ontem (07), não se alinhavam com o patamar de 15% estabelecido em um acordo entre Washington e Tóquio, mas o principal negociador comercial do Japão afirmou que a Casa Branca concordou em solucionar o problema, conforme reportado pela Associated Press.
O índice Nikkei avançou 1,85% em Tóquio, atingindo 41.820,48 pontos, com destaque para as montadoras Toyota (+3,5%) e Honda (+4%).
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O desempenho mais elevado ficou com o Softbank Group (+10,39%), empresa japonesa de investimentos em tecnologia que obteve lucro superior ao previsto em seu primeiro trimestre financeiro.
Em outras regiões da Ásia, o Hang Seng desvalorizou-se 0,89% em Hong Kong, atingindo 24.858,82 pontos, e o Kospi sul-coreano caiu 0,55% em Seul, a 3.210,01 pontos, enquanto o Taiex permaneceu próximo da estabilidade em Taiwan, com ligeira alta de 0,07%, a 24.021,26 pontos.
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Em Xangai, o Índice Composto apresentou queda de 0,12%, atingindo 3.635,13 pontos, e o Shenzhen Composto caiu 0,20%, para 2.220,15 pontos.
A Bolsa de Valores da Austrália registrou prejuízo pela segunda sessão seguida, com descida de 0,28% no índice S&P/ASX 200, fechado em 8.807,10 pontos, em Sydney.
As seguradoras estimam prejuízos de 84 bilhões de dólares em 2025 devido a eventos climáticos.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Bianca Lemos
Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.












