O mercado japonês subiu inicialmente devido ao alívio dos investidores com a declaração do primeiro-ministro Shigeru Ishiba de permanecer no cargo, mesm…
As bolsas asiáticas encerraram sem direção definida nesta terça-feira (22), com a de Tóquio pressionada na retomada de um feriado após a coalizão governista do Japão perder a maioria na câmara alta do Parlamento no pleito do fim de semana.
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O índice Nikkei recuou 0,11% em Tóquio, atingindo os 39.774,92 pontos, após ter subido acima de 1% no início da sessão.
Especialistas apontam que a bolsa japonesa avançou no início, em razão do alívio dos investidores com a garantia do primeiro-ministro Shigeru Ishiba de permanecer na função, mesmo após a derrota eleitoral.
O resultado da votação, contudo, gerou um cenário político incerto e deixou seu governo sem a força necessária para aprovar projetos de lei. Na segunda-feira, a bolsa de Tóquio não operou devido ao feriado do Dia da Marinha no Japão.
Em outras regiões da Ásia, o Kospi sul-coreano caiu 1,27% em Seul, atingindo 3.169,94 pontos, ao mesmo tempo em que o Hang Seng avançou 0,54% em Hong Kong, com 25.130,03 pontos, e o Taiex registrou uma queda de 1,51% em Taiwan, com 22.987,92 pontos.
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Em território chinês, houve avanços, com o Xangai Composite subindo 0,62% e o Shenzhen Composite registrando alta de 0,58%, ambos com valores de 3.581,86 e 2.188,95, respectivamente.
Japão e Coreia do Sul permanecem sob risco de tarifas de 25% impostas pelos EUA caso não alcancem acordos comerciais com Washington até 1º de agosto.
Fora da região asiática, as medidas protecionistas do governo Trump são ainda mais intensas, com 30% para a UE (União Europeia) e México, 35% para o Canadá e 50% para o Brasil.
A bolsa australiana registrou alta nesta sessão, impulsionada pelo desempenho positivo de empresas do setor de mineração, incluindo Fortescue (+3,2%) e BHP (+2,6%). O S&P/ASX 200 subiu 0,10% em Sydney, atingindo os 8.677,20 pontos.
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Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.