As bolsas asiáticas encerraram sem direção definida nesta segunda-feira (4), com investidores avaliando a última rodada de tarifas do governo Trump e dados fracos do mercado de trabalho dos EUA, que impactaram negativamente Wall Street na semana passada.
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O índice japonês Nikkei caiu 1,25% em Tóquio, a 40.290,70 pontos, influenciado por ações de bancos, enquanto o coreano Kospi subiu 0,91% em Seul, a 3.147,745 pontos, o Hang Seng avançou 0,92% em Hong Kong, a 24.733,45 pontos, e o Taiex caiu 0,24% em Taiwan, a 23.378,94 pontos.
Em território chinês, houve avanços, com o Xangai Composite subindo 0,66% e o Shenzhen Composite registrando alta de 0,78%, atingindo os 3.583,31 e 2.192,56 pontos, respectivamente.
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A ordem da Casa Branca, emitida na semana passada, instituiu taxas “recíprocas” que variam de 10% a 41% sobre transações com até 69 parceiros comerciais dos Estados Unidos. As alíquotas começam a ser aplicadas na quinta-feira (7).
As tarifas americanas parecem estar impactando o mercado de trabalho nos EUA. Em julho, a maior economia do mundo registrou a criação de apenas 73 mil empregos, significativamente inferior às expectativas apresentadas no relatório de emprego, também chamado payroll.
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Adicionalmente, os valores de ambos os meses foram significativamente reduzidos.
A divulgação de dados de folha de pagamento decepcionantes contribuiu para a queda das bolsas de Nova York na sexta-feira (01), intensificou as expectativas de um novo corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em setembro e levou o presidente dos EUA, Donald Trump, a demitir a chefe do órgão de estatísticas do país.
Na Oceania, a Bolsa Australiana registrou estabilidade, com pequena variação de 0,02% no índice S&P/ASX 200, que fechou em 8.663,70 pontos.
Fonte por: CNN Brasil