BNY Mellon Avalia Tokenização de Depósitos Bancários
O BNY Mellon, o maior custodiante de ativos do mundo, anunciou recentemente que está considerando a tokenização de seus depósitos bancários. Essa iniciativa visa modernizar o sistema de pagamentos tradicional e aumentar a eficiência dos serviços oferecidos aos clientes.
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A informação foi compartilhada por Carl Slabicki, da área de Treasury Services. Ele destacou que o banco está estudando a tecnologia blockchain com o objetivo de modernizar pagamentos transfronteiriços, possibilitando operações instantâneas e com processamento em tempo real.
O Que é a Tokenização de Depósitos?
A tokenização de depósitos bancários consiste em registrar os depósitos em uma tecnologia blockchain, criando tokens digitais equivalentes. Esses tokens representam o dinheiro bancário comercial e podem ser utilizados em diversas operações.
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Com a digitalização e transformação em criptoativos, esses tokens podem ser transacionados de forma mais rápida e eficiente, além de reduzir custos. Por essa razão, a tokenização de depósitos bancários tem atraído a atenção de várias instituições financeiras.
Parcerias e Iniciativas do BNY Mellon
Em julho deste ano, o BNY Mellon já havia firmado uma parceria com o Goldman Sachs para registrar em blockchain os cotistas de um de seus fundos de investimento. O objetivo era agilizar a liquidação e o registro, além de melhorar o uso como garantia de empréstimo.
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Agora, o banco planeja utilizar a tokenização e a tecnologia blockchain para “superar as limitações das tecnologias legadas”. A intenção é testar soluções internas e, eventualmente, desenvolver aplicações que se tornem referência no mercado.
Tendências no Setor Bancário
O projeto do BNY Mellon surge em um contexto de crescente interesse de grandes bancos internacionais em incorporar a tecnologia blockchain e criptoativos em suas operações. O HSBC, por exemplo, também anunciou um projeto de tokenização de depósitos bancários neste ano.
Além disso, o JPMorgan revelou testes para desenvolver a JPMD, um token que representaria depósitos bancários em dólar. Simultaneamente, bancos têm investido em iniciativas com stablecoins, criptomoedas atreladas ao dólar, focando na área de pagamentos transfronteiriços.