O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um investimento de R$ 4,64 bilhões para apoiar a expansão de 11 aeroportos administrados pela empresa espanhola Aena no Brasil. A decisão, tomada na segunda-feira, 1º de dezembro de 2025, representa um impulso significativo para a infraestrutura aeroportuária do país.
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Investimento em Infraestrutura Aeroportuária
O financiamento será distribuído através da emissão de debêntures no valor de R$ 4,24 bilhões, complementado por um adicional de R$ 400 milhões, ambos destinados ao programa de infraestrutura do BNDES. O foco principal é a modernização dos aeroportos, com a expectativa de gerar mais de 2.000 empregos diretos e indiretos durante a fase de construção.
Reformulação do Aeroporto de Congonhas
Um dos projetos mais significativos é a reformulação do aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A intervenção inclui a criação de um novo terminal de embarque e desembarque com aproximadamente 100 mil metros quadrados, além de uma área comercial de 20 mil metros quadrados. Também será construída uma nova sala de embarque remoto, com 3.300 metros quadrados, quase o dobro da área original (1.400 m2), para atender passageiros que utilizam transporte terrestre até a aeronave.
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Outros Aeroportos Beneficiados
Além de Congonhas, os recursos serão aplicados em outros 10 aeroportos localizados em três estados: Campo Grande (MS), Corumbá (MS), Ponta Porã (MS), Altamira (PA), Carajás (PA), Marabá (PA), Santarém (PA), Montes Claros (MG), Uberaba (MG) e Uberlândia (MG).
A Aena poderá reestruturar ou refinanciar a dívida após a conclusão das obras, aproveitando as mudanças no cenário financeiro.
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Impacto e Perspectivas
Segundo o BNDES, o projeto visa aumentar o número de passageiros nos aeroportos brasileiros, garantindo melhor atendimento e conforto, em um cenário de crescimento econômico. Em 2024, os 11 aeroportos movimentaram 27,5 milhões de passageiros, representando 12,8% do total do país.
O banco também anunciou uma parceria com o Santander para uma emissão adicional de debêntures, elevando o total da oferta para R$ 5,3 bilhões.
