BNDES Aprova Financiamento para Exportação de Aviões da Embraer
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) autorizou, nesta sexta-feira (17.out.2025), um financiamento de R$ 1,7 bilhão para facilitar a exportação de 13 aviões E-175 da Embraer para a companhia aérea SkyWest Airlines, dos Estados Unidos.
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As entregas dos jatos estão programadas para ocorrer entre o quarto trimestre de 2025 e o final de 2026. A operação será realizada através da linha BNDES Exim Pós-Embarque, que tem como objetivo apoiar as exportações de empresas brasileiras.
Impacto do Financiamento
Em comunicado, o BNDES informou que o financiamento será realizado em dólares, o que deve gerar “divisas para o Brasil” e ajudar a “fortalecer a balança comercial”.
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Aloizio Mercadante, presidente do banco, destacou a importância do BNDES na promoção da competitividade da indústria brasileira no cenário global, ressaltando que a Embraer se beneficiou dessa atuação, consolidando sua presença em diversos países, especialmente nos EUA.
SkyWest Airlines e a Embraer
A SkyWest é a maior cliente da Embraer e a principal operadora mundial do E-175, com uma frota atual de 265 aviões, que deve aumentar para 279 até o final de 2026. A empresa, com sede em Utah, colabora com a United Airlines, Delta Air Lines, American Airlines e Alaska Airlines, transportando 42 milhões de passageiros em 2024.
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Com uma frota de quase 500 aeronaves, a SkyWest conecta mais de 250 destinos na América do Norte. Segundo o BNDES, os desembolsos para exportações da Embraer em 2025 já totalizam R$ 3,4 bilhões, incluindo financiamentos de anos anteriores.
Tarifas e Investimentos da Embraer
O financiamento do BNDES ocorre após a Embraer evitar o aumento de tarifas imposto pelos Estados Unidos a produtos brasileiros desde agosto. Apesar do governo norte-americano ter elevado a alíquota para 50% em vários setores, as aeronaves civis continuam com uma tarifa de 10%.
A Embraer expressou preocupação com o impacto das tarifas sobre suas exportações e anunciou um investimento de US$ 500 milhões nos próximos cinco anos para expandir suas operações nos EUA, incluindo a ampliação da fábrica em Melbourne, na Flórida, e a construção de um centro de manutenção em Dallas, no Texas.