Bloco Mercosul e outros países em desenvolvimento buscam incluir a taxa de carbono da União Europeia em negociações

A avaliação foi direcionada ao CBAM (Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira), que será implementado pela UE a partir de 2026.

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(Imagem de reprodução da internet).

A taxa estabelecida pela União Europeia sobre emissões de carbono de produtos importados para o bloco tem atraído a atenção do BRICS.

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Um comunicado paralelo do grupo, assinado nesta segunda-feira (7), censurou “medidas protecionistas unilaterais” com alegações de proteger o ambiente.

A avaliação foi direcionada ao CBAM (Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira), que será implementado pela UE a partir de 2026.

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A CNI estima que o mecanismo pode afetar US$ 3 bilhões em exportações brasileiras para o mercado europeu.

Rejeitamos e condenamos medidas protecionistas isoladas, punitivas e discriminatórias, que não estejam em conformidade com o direito internacional, invocando preocupações ambientais, incluindo mecanismos unilaterais e discriminatórios de ajuste de carbono nas fronteiras (CBAMs).

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A sobretaxa europeia visa restringir a importação de produtos que emitem altas quantidades de gases de efeito estufa e impedir a transferência de atividades industriais da União Europeia para áreas com regulamentações menos rigorosas de descarbonização.

Alumínio, ferro e aço, produtos químicos, fertilizantes e cimentos são entre os principais alvos do mecanismo.

Uma reclamação frequente das empresas brasileiras é que, em setores como o siderúrgico, o mecanismo europeu ignora a matriz elétrica – seja o aço produzido com energia suja ou renovável – e calcula as emissões apenas “da porta para dentro” das fábricas.

A declaração ambiental do BRICS também se opõe a medidas protecionistas unilaterais, que provocam interrupções intencionais nas cadeias globais de suprimento e produção e distorcem a concorrência.

Expressamos preocupação com a possibilidade de que tais medidas, assim como sanções econômicas e financeiras unilaterais, possam comprometer a capacidade dos países do BRICS de investir em suas próprias transições justas e prioridades de desenvolvimento, desviando recursos críticos em um momento em que países em desenvolvimento enfrentam um déficit financeiro para ações climáticas e desenvolvimento sustentável.

O Brasil detém a maior fatia de vendas de veículos elétricos na América Latina.

Fonte por: CNN Brasil

Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.

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