Bloco BRICS condena ataques ao Irã e defende zona livre de armas nucleares
Grupo em comunicado solicita resolução pacífica para “cessar o ciclo de violência e restabelecer a paz”.

Os BRICS divulgaram, na terça-feira (24), uma declaração conjunta sobre a escalada da situação de segurança no Oriente Médio em decorrência do conflito entre Irã e Israel .
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O grupo de países argumenta que os ataques militares ao território da República Islâmica do Irã constituem uma violação do direito internacional e da Carta das Nações Unidas.
Diante do acirramento das tensões, com consequências imprevisíveis para a paz e a segurança internacionais, bem como para a economia global, enfatiza-se a necessidade urgente de interromper o ciclo de violência e restabelecer a paz.
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O comunicado chama todos os participantes do conflito para que se comprometam a solucionar as discordâncias por vias pacíficas.
O grupo manifesta “profunda preocupação” em relação a ataques contra instalações nucleares de natureza pacífica, configurando uma violação ao direito internacional e às resoluções da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica).
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Nesse contexto, o bloco reitera a necessidade da criação de uma zona livre de armas nucleares e outras armas de destruição em massa no Oriente Médio, em consonância com resoluções internacionais.
Os BRICS prestaram condolências às famílias das vítimas e expressaram solidariedade aos civis afetados pelo conflito, que teve início em 13 de junho. “Vidas civis devem ser protegidas e a infraestrutura civil deve ser salvaguardada, em total conformidade com o Direito Internacional Humanitário”, afirma o grupo.
Conclamamos a comunidade internacional a apoiar e facilitar os processos de diáe defender o direito internacional e contribuir construtivamente para a solução pacífica de controvérsias em benefício de toda a humanidade. Os países do Brics continuarão atentos a essa matéria, conclui a declaração.
A CNN informou que o grupo dos BRICS, previsto para os dias 6 e 7 de julho no Rio de Janeiro, assume maior relevância com o aumento do conflito entre Israel e Irã. O encontro reunirá chefes de estado do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de novos integrantes, como o Irã.
Existem diversas relações e interesses dos países membros. A Índia, por exemplo, mantém laços fortes com Israel, ao mesmo tempo em que enfrenta tensões com o Paquistão, aliado geopolítico do Irã.
O Brasil, exercendo a função de anfitrião, demonstra interesse em que o encontro gere resultados relevantes, notadamente na procura por uma solução diplomática para a crise.
A presença prevista de uma autoridade iraniana na cúpula adiciona mais um elemento de complexidade às discussões. O Irã, recém-admitido no grupo, estará diretamente envolvido nas negociações sobre um conflito do qual é protagonista.
Sob a supervisão de Douglas Porto.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Bianca Lemos
Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.