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Bloco BRICS analisa a possibilidade de estabelecer uma “moeda comum” entre seus membros

Especialistas desconsideram que proposta em oposição ao dólar seja adotada; em contrapartida, defendem que o bloco deve concentrar-se em promover o uso …

Por: Gabriel Furtado

03/07/2025 14:57

8 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

O debate acerca da criação de uma moeda comum para transações comerciais entre os países do BRICS tem oscilado nos últimos anos. A alternativa poderia desafiar a hegemonia do dólar americano na economia global e impulsionar potências emergentes como a China. No entanto, na avaliação de especialistas e integrantes do governo brasileiro, a medida não deve se concretizar.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) argumentou que os países do bloco (Brasil, Arábia Saudita, África do Sul, China, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Índia, Indonésia, Irã e Rússia) pudessem empregar uma moeda alternativa ao dólar em suas operações comerciais.

Em 2024, o chefe do Executivo reiterou que a construção de uma alternativa ao dólar para o comércio entre os países do bloco deve avançar e não pode mais ser adiada, e defendeu meios de pagamento alternativos.

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Apesar das declarações do presidente, o embaixador Maurício Lyrio, encarregado de representar o Brasil no BRICS, negou em uma coletiva de imprensa em fevereiro deste ano os boatos sobre a criação de uma nova moeda.

A proposta também foi descartada por líderes mundiais, incluindo o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Em outubro do ano passado, o líder russo classificou o assunto como algo “prematuro”.

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Putin propôs a criação de um sistema de pagamento entre as nações do BRICS, visando contornar as sanções econômicas aplicadas após a invasão da Ucrânia em 2022.

align=”center”>Alternativas à “moeda comum”.

Apesar do tema ter se ampliado, um acordo entre especialistas nas áreas econômica e política é que ele não foi oficialmente abordado.

O professor de direito internacional e coordenador do grupo de pesquisa Brasil-China da FGV, Evandro de Carvalho, explica que sobre a mesa de negociações está o aprimoramento do uso de moedas locais no comércio intra-BRICS e a proposta de desenvolver um novo sistema de pagamento com o objetivo de diminuir a dependência do sistema SWIFT, o que resultaria na redução da dependência do dólar americano.

Carvalho também está no corpo docente da UFF, em Pequim, onde realizou seu pós-doutorado na Universidade de Finanças e Economia de Xangai. Ele argumenta que a China possui trocas comerciais intensas com cada um dos países do grupo, porém essas nações não têm a mesma troca entre si.

Os países do BRICS estão, ativamente, explorando o aumento do comércio em moedas locais para estimular o comércio entre eles e têm alcançado avanços nessa área.

O pesquisador do Instituto Sul-Africano de Assuntos Internacionais Gustavo Carvalho também aponta que não há nenhuma discussão séria sobre a criação de uma moeda comum entre os países do BRICS, e, segundo ele, por razões econômicas sólidas.

Uma das questões reside no fato de que os países que compõem o bloco apresentam realidades financeiras bastante diversas. Isso inclui a potência da China, com inflação controlada em torno de 2% ao ano, e economias mais instáveis, como a do Brasil.

O comércio entre os países BRICS representa apenas 18% do total das suas trocas comerciais, muito abaixo dos 64% que existiam na União Europeia antes do euro, demonstrando a falta de integração econômica necessária para uma moeda única, afirmou Carvalho à CNN.

Apesar de não concordar com o emprego de um título consensual entre os integrantes do bloco econômico, o professor de Relações Internacionais da PUC-SP Laerte Apolinário declara que existe um debate mais amplo acerca da “desdollarização”, processo de substituição do dólar americano.

A criação de uma moeda comum, ainda que digital ou representativa, poderia fortalecer a importância do yuan e aumentar a influência da China. Por isso, há resistência por parte de outros membros, notadamente da Índia, que teme que o BRICS se torne um instrumento da diplomacia chinesa.

Em maio deste ano, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), negou que os ministros do Comércio dos países do BRICS tivessem debatido medidas para enfraquecer o uso do dólar no comércio internacional, incluindo o emprego de moedas locais nas transações entre os membros do bloco.

O professor acrescenta que o consenso é bastante restrito. Em geral, os países têm buscado priorizar o fortalecimento do uso de moedas nacionais e o desenvolvimento de infraestruturas regionais de pagamento, como alternativas mais viáveis e práticas.

align=”center”>A flutuação das taxas de câmbio e o sistema de pagamentos BRICS Pay.

Outra medida que pode substituir de forma mais ampla a discussão sobre a criação de uma moeda comum é o swap cambial, continua Apolinário. Adotado em maio deste ano pelos bancos centrais do Brasil e da China, o acordo permite que transações comerciais sejam realizadas sem passar pelo dólar, reduzindo a exposição do câmbio.

O BRICS Pay é uma plataforma digital de pagamentos em moeda local para os países associados ao grupo, buscando ser uma alternativa financeira descentralizada.

A CNN, o especialista Gustavo Carvalho também explica que, na realidade, o que existe são estratégias complementares concentradas nos seguintes pontos:

O banco BRICS, liderado pela ex-presidente Dilma Rousseff, já destina aproximadamente 30% de seus empréstimos a moedas alternativas ao dólar. As estratégias são complementares e atuam como instrumentos para diversificar gradualmente as opções financeiras.

Luiza Perruffo, professora do Departamento de Economia e Relações Internacionais da UFRGS, afirma que a discussão sobre a moeda comum teve início em 2023, durante a cúpula de Johannesburgo.

“Acredito que não é provável no curto prazo observar o surgimento de uma nova moeda”, afirma Perruffo. “Principalmente para o comércio, e que siga mais pelo lado da expansão do uso das moedas locais, onde a moeda chinesa deve, sem dúvida alguma, se destacar”, conclui.

align=”center”>O Brasil tem como prioridade financeira o fortalecimento do BRICS, buscando maior influência e participação nas decisões globais de economia.

A presidência brasileira do BRICS indica “medidas de facilitação de comércio” entre os membros, incluindo cooperação regulatória, e o cumprimento de acordos firmados na cúpula de Johannesburgo, ocorrida há dois anos.

Para atender ao mandato definido pelos líderes do BRICS em Johannesburgo, em 2023, o Brasil prosseguirá com os esforços de cooperação para desenvolver meios de pagamento locais que promovam o comércio e o investimento, utilizando sistemas de pagamento mais acessíveis, transparentes, seguros e inclusivos entre os países membros do BRICS.

O Brasil percebe que o comércio e o investimento entre os países do BRICS ainda são modestos quando comparados aos fluxos entre nações desenvolvidas.

A administração brasileira à frente do grupo não detalhou, mas destacou que a reunião anual deverá apresentar estratégias econômicas para 2030 com foco em investimentos, economia digital e investimento sustentável.

A cúpula do BRICS será realizada nos dias 6 e 7 de julho, na cidade do Rio de Janeiro.

O Brasil detém a maior fatia de vendas de veículos elétricos na América Latina.

Fonte por: CNN Brasil

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Foto do Gabriel Furtado

Autor(a):

Gabriel Furtado

Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.

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