Bitcoins de US$ 1 bilhão são transferidos após 3 anos parados e ataque à LuBian

Movimentação de Bitcoin Roubado Após Três Anos

Uma carteira digital contendo US$ 1,1 bilhão em bitcoin registrou, nesta quarta-feira, 15, sua primeira movimentação de ativos em três anos. As criptomoedas pertenciam à corretora LuBian e foram subtraídas durante o maior ataque hacker da história do mercado de criptomoedas.

O ataque ocorreu em dezembro de 2020, mas foi mantido em sigilo por cinco anos, sendo revelado em agosto deste ano pela empresa Arkham Intel. A LuBian perdeu mais de US$ 14 bilhões em criptomoedas e não conseguiu recuperar os ativos.

Divisão e Transferência dos Ativos

As unidades de bitcoin foram distribuídas em várias carteiras, algumas inativas por anos. Recentemente, uma delas movimentou-se pela primeira vez desde 2022, dividindo os ativos e enviando-os para duas novas carteiras digitais.

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Ainda não se sabe quem são os proprietários dessas novas carteiras ou qual é a intenção por trás da movimentação. A transferência pode indicar uma venda das criptomoedas para realizar lucros, especialmente considerando a valorização do ativo no período.

Investigação e Apreensão dos Ativos

Entretanto, existe a possibilidade de que essa movimentação seja apenas uma troca rotineira de carteira digital para armazenamento. O caso ganhou destaque no mercado, pois os bitcoins roubados passaram a ser monitorados pelo governo dos Estados Unidos.

No dia 14, o governo solicitou a apreensão dos US$ 14,4 bilhões em bitcoin que foram roubados. Essa apreensão seria a maior da história do mercado, mas ainda depende da autorização judicial para a concretização do confisco.

Operação Contra Criminosos Internacionais

A apreensão está relacionada a uma operação contra um grupo criminoso internacional liderado por Chen Zhi, que comete crimes como ataques hackers, roubos, lavagem de dinheiro, tráfico humano e exploração sexual.

A coincidência entre o anúncio do governo e a movimentação dos bitcoins gerou confusão no mercado. O governo ainda não confirmou ser responsável pela movimentação, o que pode sugerir que os criminosos estão tentando dispersar os ativos antes da apreensão.