Bitcoin registra queda abaixo de US$ 105 mil em meio à tensão entre EUA e China
A principal criptomoeda do mercado apresentava queda de 1,15% nesta tarde.

O bitcoin caiu nesta sexta-feira (30) em razão do agravamento das relações comerciais entre Estados Unidos e China, apesar de avanços regulatórios importantes para o setor cripto nos Estados Unidos.
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Por volta das 15h25 (horário de Brasília), a principal criptomoeda do mercado apresentava queda de 1,15%, com cotação de US$ 104.706,72, registrando perda semanal de 6,60%, conforme informações da Binance.
A FxEmpire informou que o mercado de bitcoin foi impactado por uma intensa onda de liquidação, com a exclusão de mais de US$ 600 milhões em posições compradas (longs) nas últimas 24 horas, acompanhada de um aumento repentino da volatilidade.
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Ele argumenta que a quebra de patamares pode indicar uma retração mais significativa, com os valores podendo cair para cerca de 90 mil dólares.
A tensão entre Washington e Pequim elevou-se após o presidente dos EUA, Donald Trump, acusar a China de infringir o acordo de cessar-fogo tarifário. Investidores também reagem a informações sobre a possibilidade de novas restrições ao setor de tecnologia chinês por parte do governo americano.
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O Índice de Medo e Ganância, que estava em 65 (ganância), recuou para 61, indicando um enfraquecimento do apetite por risco, acrescentou Arrieche.
A queda continua, mesmo com avanços regulatórios e aprimoramento do cenário para criptomoedas nos Estados Unidos.
Destaques incluem o arquivamento do processo da SEC contra a Binance, o anúncio da Trump Media sobre a criação de uma reserva em bitcoin de US$ 2,32 bilhões e a apresentação do projeto de lei, denominado CLARITY, na Câmara dos Deputados, que visa estabelecer um arcabouço regulatório para ativos digitais.
Apesar da correção recente, o bitcoin registrou alta de 10% em maio, mês que ultrapassou os US$ 111 mil e estabeleceu novos recordes históricos. O Ethereum, por outro lado, apresentou valorização de 42,5% no mesmo período.
O desempenho positivo foi resultado de um ambiente regulatório mais favorável, aumento do investimento por meio de ETFs, maior interesse das empresas e fatores macroeconômicos positivos, de acordo com analistas.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.