O bitcoin registrou queda na sessão de sexta-feira (13) em um cenário de aversão a riscos que afetou as criptomoedas durante o dia. O aumento das hostilidades entre Israel e Irã, com ambos os países trocando ataques contra o território rival, gerou o receio de um conflito expandido nos mercados.
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Por volta das 16h (horário de Brasília), o bitcoin apresentava queda de 2,27%, sendo negociado a US$ 105.059,16, ao mesmo tempo em que o Ethereum registrava recuo de 7,52%, com cotação de US$ 2.528,92, conforme informações da Binance.
A queda das criptomoedas foi impulsionada pelas crescentes tensões entre Irã e Israel, segundo Manish Chhetri, da FXStreet. Os eventos geraram um sentimento de aversão ao risco em todos os mercados, e o comportamento dos preços indica uma nova correção no Bitcoin, Ethereum e Ripple. Caso o Bitcoin feche abaixo da média móvel exponencial de 50 dias em US$ 102.447, poderá testar novamente o nível psicologicamente importante de US$ 100.000, afirma o especialista.
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Resta verificar qual será o impacto duradouro das tensões geopolíticas sobre o recente avanço das criptomoedas. Amazon.com e Walmart são as empresas mais recentes a considerar a emissão de suas próprias stablecoins, de acordo com uma reportagem de sexta-feira do The Wall Street Journal. A informação ocorre pouco mais de um mês após os bancos americanos JPMorgan Chase, Bank of America e Citigroup também terem sido noticiados explorando a emissão de uma stablecoin – um ativo digital vinculado a uma moeda fiduciária, geralmente o dólar.
O bitcoin apresentou resiliência em face das tensões tarifárias recentes, sendo por alguns considerado como “ouro digital” ou um porto seguro em períodos de incerteza. A oscilação de preço registrada na sexta-feira provavelmente afetará essas percepções. O valor total de mercado das criptomoedas atingiu US$ 3,22 trilhões na manhã da sexta-feira, em comparação com US$ 3,47 trilhões na noite de quarta-feira, devido à fuga de investidores de ativos de risco em resposta ao conflito entre Israel e Irã, segundo o analista da FxPro, Alex Kuptsikevich.
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Fonte por: CNN Brasil
