O bitcoin caiu nesta sexta-feira (1º), em um dia caracterizado pela aversão a risco nos mercados, impulsionada pela política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
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Apesar das recentes regulamentações no mercado americano para o setor, o ativo não obteve impulso para novas máximas, registrando seu nível mais baixo em três semanas.
A situação ainda pode ser interpretada como um processo de consolidação para as criptomoedas.
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Por volta das 16h (de Brasília), o bitcoin apresentava queda de 3,17%, cotado a US$ 113.897,31, ao mesmo tempo em que o ethereum registrava descida de 5,98%, a US$ 3.554,28, conforme dados da Binance.
O desempenho do bitcoin em julho sustenta a noção de que se encontra em uma fase avançada do ciclo de alta corrente. Teve um mês de progresso regulatório e maior envolvimento de fundos institucionais no mercado cripto. Com a aprovação do GENIUS Act, as stablecoins passaram a operar sob uma nova legislação nos EUA, enquanto o bitcoin registrou máximas históricas e atuou como motor para o movimento ascendente de outras criptomoedas, segundo Ana de Mattos, analista Técnica e trader Parceira da Ripio.
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O cenário macroeconômico global combinou sinais de estabilidade monetária com pressões geopolíticas e fiscais: bancos centrais indicaram pausa nos cortes, a economia chinesa perdeu ritmo e os EUA evitaram temporariamente um risco fiscal com um novo pacote de estímulos. Em meio a esse ambiente instável, o mercado cripto obteve avanços nos acontecimentos positivos, embora ainda haja zonas de incerteza que merecem a atenção do investidor.
Após atingir o novo máximo, o bitcoin parece entrar em uma etapa de desaceleração desse movimento, com o mercado tentando entender se há potencial para novos patamares ou se o momento exige cautela, pois, apesar do cenário positivo, o nível de preços elevado aumenta o risco de ganhos de lucro e volatilidade no curto prazo, conclui.
Fonte por: CNN Brasil