Bitcoin opera em declínio, aguardando o evento de Jackson Hole
Participantes do mercado financeiro esperam o simpósio de política monetária do Federal Reserve, que poderá indicar a direção das taxas de juros nos Est…
O Bitcoin recuou nesta terça-feira (19) devido à aversão ao risco, com investidores aguardando o simpósio de política monetária de Jackson Hole, que começará na quinta-feira (21).
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O evento pode indicar tendências nas taxas de juros dos Estados Unidos e as opiniões dos integrantes do Federal Reserve.
Às 16h00 (horário de Brasília), o bitcoin apresentava queda de 3,13%, cotado a US$ 112.864,43, e o ethereum registrava desvalorização de 5,4%, a US$ 4.135,49, conforme dados da Binance.
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O bitcoin segue em declínio em relação ao seu recorde da semana anterior, como parte de uma correção no mercado que acompanha as oscilações de ativos de risco, segundo o trader da Deusxpay, James Madden.
O afastamento, segundo ele, não é nada incomum, mas o que é mais revelador é que, ao passo que os investidores de pequeno porte entram em pânico e desfazem suas posições, as instituições estão intervindo, realizando compras substanciais, podendo indicar uma oportunidade para adquirir o ativo.
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A vice-presidente de Supervisão do BC norte-americano, Michelle Bowman, declarou hoje que “propostas de regulamentação não serão alteradas sob o próximo presidente do Fed”.
Ela destacou que é necessário assegurar que a regulamentação de criptomoedas esteja em conformidade com os Estados Unidos, sem fornecer maiores informações.
Bowman, em evento pré-Jackson Hole, ainda salientou que os membros do Fed devem avaliar a possibilidade de conter uma pequena quantidade de ativos de cripto e que restrições às atividades de investimento podem dificultar o recrutamento e a retenção de experts no banco central.
Para o LMAX Group, a postura do Fed e os eventos geopolíticos estão influenciando os movimentos das criptomoedas.
Antecipando o futuro, o setor se encontra em uma situação complexa, impulsionado por indicadores regulatórios dos Estados Unidos, porém suscetível aos desdobramentos das decisões de política monetária.
Com informações da Dow Jones Newswires
O Brasil ocupa a segunda maior taxa de juros reais do mundo após o aumento da taxa Selic.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.
