Bitcoin busca oportunidades em transações comerciais nos Estados Unidos
Especialistas preveem que o bitcoin poderá atingir novos recordes no segundo semestre.

O bitcoin subiu nesta quarta-feira (2), com o apoio do aumento do apetite por risco nos mercados, motivado pelas negociações comerciais entre os Estados Unidos.
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O anúncio de um acordo com o Vietnã e as perspectivas de novos acordos serem finalizados até o dia 9 de julho impulsionaram ativos de risco.
À tarde, o bitcoin aumentava 3,63%, atingindo US$ 109.466,73, e o ethereum avançava 6,86%, a US$ 2.577,26, conforme dados da Binance.
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A Capital Economics adverte que, após o término do cessar-fogo comercial do governo Trump em 9 de julho, existe o risco de que “tarifas significativas” sejam implementadas para países que não estabeleceram acordos com os Estados Unidos. A incerteza mantém os investidores prudentes em relação a ativos de risco.
O relatório indica que novas concessões de última hora estão sendo feitas para possibilitar extensões para a maioria dos países. No entanto, alguns dos “piores infratores” podem ser alvo de medidas punitivas.
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Trump declarou na terça-feira (1º) que não tem intenção de prorrogar a suspensão. Contudo, há previsões de que ele ainda possa alongar o período das tarifas, considerando seu comportamento passado de advertências iniciais e, posteriormente, revogações, segundo Patrick Munnelly, da Tickmill Group.
O bitcoin deverá alcançar novas máximas históricas no segundo semestre deste ano, devido ao aumento dos fluxos de ETFs e das compras de títulos corporativos, segundo Geoff Kendrick, do Standard Chartered. Esses fluxos totalizaram US$ 245.000 no segundo trimestre e podem ultrapassar esse nível no terceiro e quarto trimestres.
O bitcoin também aumentaria se o presidente Trump anunciasse a substituição do presidente do Fed (Federal Reserve), Jerome Powell, antecipadamente, o que poderia levar os mercados a valorizar cortes nas taxas de juros de forma mais precoce. A possível aprovação do projeto de lei das stablecoins nos EUA também daria suporte ao bitcoin.
O ativo digital avança, porém permanece sendo negociado em uma faixa relativamente estreita, sem que haja novos fatores que impulsionem a criptomoeda de maneira substancial.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Gabriel Furtado
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.