Bitcoin atinge novo patamar a US$ 126 mil com crise nos EUA
Alta nos criptoativos: analistas alertam para risco de paralisação do governo EUA e fala do Fed como impulsionadores.
Bitcoin Atinge Novo Recorde com Paralisação do Governo dos EUA
O bitcoin apresentou um desempenho expressivo nesta segunda-feira (6), registrando um novo recorde de valor após as altas observadas no final da semana passada. O avanço da criptomoeda foi impulsionado, em parte, pela paralisação das atividades do governo dos Estados Unidos, segundo análises de alguns especialistas.
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Por volta das 16 horas (horário de Brasília), o bitcoin avançava 2,42%, alcançando o valor recorde de US$ 126.000, conforme dados da plataforma Coinbase. Paralelamente, o ethereum subia 4,26%, atingindo US$ 4.717, de acordo com informações da Binance. Outros ativos digitais, como XRP e Solana, também apresentaram ganhos significativos.
A interrupção das atividades governamentais nos Estados Unidos é considerada um fator importante no desempenho positivo das criptomoedas na última semana, conforme apontado por análises da FxPro.
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A incerteza em torno do shutdown do governo americano, conforme reportado pela mídia norte-americana, contribui para o mercado de apostas da PolyMarket, que estima uma probabilidade de apenas 30% de encerramento do shutdown antes do dia 15 de outubro.
“Em três dos últimos cinco shutdowns, também houve um aumento no bitcoin, com traders temendo uma queda no valor das moedas fiduciárias, o que também favorece o ouro e as ações”, destacam os analistas da FxPro.
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Análises da Bitfinex indicam que o bitcoin superou a pressão de venda, auxiliando na recuperação das perdas acumuladas em setembro. A expectativa de uma postura mais cautelosa do Federal Reserve também contribui para o bom momento do ativo, segundo a corretora.
Com informações de Dow Jones Newswires
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.
