Big techs: EUA se torna o berço da revolução digital com as 7 grandes
Novo termo surge em 2023, refletindo a influência das sete maiores empresas de tecnologia dos EUA como indicador do mercado financeiro internacional.
A Ascensão das Big Techs e o Desempenho dos EUA
O período pós-guerra testemunhou uma transformação notável na economia dos Estados Unidos, impulsionada principalmente pelo desenvolvimento industrial. Após uma consolidação do setor, a economia americana migrou para serviços e tecnologia, culminando na criação das chamadas “sete magníficas”. Esse fenômeno foi formalizado em 2023 pelo analista Michael Hartnett do Bank of America, através do termo “big techs”, que se tornou um termômetro crucial para o mercado financeiro global.
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Fatores que Impulsionam o Sucesso das Big Techs
A capacidade das sete gigantes americanas de superar em valor de mercado e PIB de diversos países é resultado de uma combinação de fatores. O gerente de vendas da divisão Enterprise da Nvidia no Brasil, Marcel Saraiva, destaca o “fator técnico”, devido à formação de profissionais altamente qualificados em todo o mundo, e o “fator do capital”, proporcionado por uma grande quantidade de investidores e venture capital com uma cultura de empreender e inovar. Essa dinâmica se iniciou no final dos anos 1960.
Investimento em Educação e Inovação
A raiz da inovação e da revolução digital que o mundo experimenta reside, em grande parte, na educação. Para inovar, é essencial estar na vanguarda do conhecimento. Os Estados Unidos se destacam nesse aspecto, com indivíduos que possuem carreiras em ciências e engenharia em proporções significativamente maiores do que no Brasil. Lucas Abreu, fundador do podcast de empreendedorismo Sunday Drops e investidor de venture capital, explica que essa diferença de talentos limita o número de pessoas que desejam empreender em empresas de tecnologia no Brasil, criando um “terreno menos fértil” de oportunidades.
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O Papel do Venture Capital
O capital é um pilar fundamental para o surgimento das big techs, conforme destacado pelos especialistas da CNN. Um mercado desenvolvido, juros menores e um apetite por risco contribuem para que os investidores se aventuram em busca de lucros. O venture capital (capital de risco) une ideias inovadoras com o dinheiro do mercado financeiro, atraindo investidores dispostos a correr riscos em busca de retornos elevados. Essa cultura de investimento, que remonta a 1946 nos Estados Unidos, é muito mais avançada do que a desenvolvida na União Europeia.
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Autor(a):
Sofia Martins
Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.












