Bel para meninas | canal removido do YouTube: “não sei até onde essa perseguição continuará”

A influenciadora Bel Peres anunciou, recentemente, que seu canal no YouTube, Bel para Meninas, foi desativado.

O espaço, com mais de 14 milhões de inscritos, abrangia desde os registros da infância até a vida adulta.

A jovem, atualmente com 18 anos, expressou suas emoções em um vídeo. Ela demonstrou surpresa com a decisão da plataforma e trouxe à tona dúvidas acerca de perseguição e injustiça.

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Vídeo canal desativado pelo YouTube.

O anúncio foi publicado em 28 de agosto, quando Bel confirmou que o YouTube fechou o canal.

A afirmação da jovem indica que a plataforma alegou a remoção devido a denúncias de “exploração sexual” de menor.

Bel, contudo, discordou da decisão e alegou que nunca publicou conteúdos inadequados. Ela ressaltou, inclusive, que seu canal sempre apresentou momentos do dia a dia, sem conotação sexualizada ou inadequada para a faixa etária.

Desabafo da influenciadora Bel

Bel demonstra emoção ao narrar o efeito da falência de seu canal.

Recebi um e-mail, pensei que fosse falso, mas é… meu canal foi removido. Não sei até onde essa perseguição vai continuar.

A influenciadora declarou que percebe um tratamento diferenciado. Ela comparou sua situação com a de outros criadores que iniciaram a produção de conteúdo na mesma época e que não sofreram acusações parecidas.

Canal Bel: histórico de polêmicas envolvendo o conteúdo direcionado a mulheres

Este não é o primeiro momento em que o canal se envolve em discussão pública. Em 2020, quando Bel ainda era menor de idade, críticas de criadores de conteúdo evidenciaram o tema da exploração sexual no período, relacionada à “monetização” de crianças na internet.

A questão gerou debates sobre os limites entre entretenimento e exposição de menores.

Discussão sobre regulamentação e perseguição.

A decisão reacende um debate mais amplo sobre o grau em que plataformas como o YouTube devem intervir em conteúdos produzidos por influenciadores jovens. Para Bel, a medida foi excessiva e resultou na perda de um acervo que fazia parte de sua trajetória pessoal.

Já para críticos, o episódio reflete a necessidade de maior fiscalização em canais que envolvem crianças, ainda que a criadora já seja maior de idade.

Fonte por: FDR