Bebê encontrado vivo em velório morre no Rio Branco

Rio Branco: caso chocante! Criança de 23 semanas removida de caixão após ouvir choros, mas não sobreviveu.

27/10/2025 16:36

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(Imagem de reprodução da internet).

Caso Comove em Rio Branco: Bebê Considerado Morto Ressuscita no Velório

Um evento profundamente comovente ocorreu em Rio Branco, Acre, no último sábado, 25 de outubro. Um recém-nascido, diagnosticado como morto na Maternidade Bárbara Heliodora, apresentou sinais de vida durante o velório, gerando choque e comoção entre familiares e presentes.

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Segundo informações da maternidade, a criança, com aproximadamente 23 semanas de gestação e pesando 520 gramas, havia sido considerada vítima de óbito neonatal após o parto. A equipe médica, devido à extrema prematuridade do bebê, constatou ausência de sinais vitais, seguindo os protocolos padrão para casos de óbito neonatal.

O corpo foi acondicionado em um saco para transporte de recém-nascidos falecidos e permaneceu dessa forma por cerca de 12 horas até o momento do velório. Durante a cerimônia, uma parente notou que o bebê se mexia e emitia sons de choro, levando à sua remoção do caixão e um transporte urgente de volta à maternidade.

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Internado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal em estado grave, o bebê recebeu suporte respiratório e monitoramento intensivo. Apesar da intervenção médica rápida, infelizmente não resistiu e faleceu na noite seguinte, domingo (26/10), em decorrência de choque séptico e sepse neonatal, condições comuns e graves em recém-nascidos prematuros com peso baixo e imunidade fragilizada.

Investigação e Reflexões Sobre o Caso

O ocorrido despertou atenção das autoridades. O Ministério Público do Acre (MPAC) iniciou uma investigação para apurar as circunstâncias do caso e verificar se houve falhas nos procedimentos de diagnóstico de óbito. Paralelamente, a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) informou que todos os protocolos de reanimação neonatal e de confirmação de óbito foram seguidos corretamente, mas que uma investigação interna foi iniciada para garantir transparência e avaliar medidas preventivas futuras.

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O caso reacendeu debates sobre o atendimento a recém-nascidos extremamente prematuros, os limites da medicina neonatal e a importância da rigorosa confirmação de óbito em casos de prematuridade extrema. Familiares e profissionais de saúde expressaram profundo pesar pelo desfecho, e o caso gerou repercussão nacional, com discussões sobre protocolos hospitalares e segurança em maternidades.

Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.