Batalha de Poesias: Projeto Impacta Escolas do Rio com 2,7 Mil Jovens

Projeto impacta mais de 2.700 jovens, promovendo desenvolvimento e oportunidades desde sua criação.

08/10/2025 15:17

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Escola na Zona Oeste do Rio de Janeiro Adota Projeto Poéticas na Escola – Slam

A Escola Municipal Ginásio Emilinha Borba, localizada no bairro de Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro, será a próxima instituição de ensino a implementar o projeto Poéticas na Escola – Slam. A partir de quarta-feira (8), a escola receberá 10 oficinas para alunos entre 12 e 14 anos, focadas no slam, termo que se refere à poesia com viés crítico social, recitada sem acompanhamento musical ou figurino.

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O projeto já foi implementado em 13 escolas no município e na região metropolitana do Rio de Janeiro, impactando mais de 2.770 jovens. O objetivo principal é fomentar o interesse pela literatura e pela expressão poética entre os estudantes.

A iniciativa é promovida pela organização Alkebulan Arte & Cultura, com o apoio de órgãos públicos como o Ministério da Cultura e a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro.

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Segundo o coordenador do projeto, Felipe Calarco, a experiência tem um impacto positivo no interesse dos alunos pela leitura. Ele relata que muitos jovens tímidos ganham mais confiança para se expressar, tanto na fala quanto na escrita. Além disso, muitos descobrem na poesia uma forma de lidar com seus sentimentos e suas vivências.

Calarco também menciona relatos de alunos que, após o projeto, demonstraram maior interesse pela leitura, buscando referências e até mesmo escrevendo de forma espontânea. Apesar dos benefícios, o coordenador expressa a necessidade de mais recursos financeiros para a melhor estruturação do projeto e a facilitação da sua integração à rotina escolar já existente. As oficinas na Emilinha Borba ocorrerão no contraturno.

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A ideia original de promover batalhas de poesia nas escolas surgiu em Chicago (EUA) nos anos 1980, e foi adotada no Brasil, principalmente pelo público jovem e das periferias, como ferramenta de expressão e resistência. O país possui um circuito de competições nacionais.

Estagiária sob supervisão do jornalista Gilberto Costa

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Autor(a):

Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.