“Basura” e “repugnante”; oposição reage à decisão sobre o Holocausto

Deputados manifestam como “repugnante”, “vergonhosa” e “antissemita” a saída do Brasil de uma aliança internacional.

25/07/2025 17:29

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“Basura” e “repugnante”; oposição reage à decisão sobre o Holocausto
(Imagem de reprodução da internet).

A oposição criticou na sexta-feira (25.jul.2025) a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de remover o Brasil da IHRA (Aliança Internacional para a Memória do Holocausto). O Brasil atuava como membro observador desde 2021. A informação não foi divulgada pelo Palácio do Planalto, mas confirmada pelo Poder360. Parlamentares declararam que a atitude do governo brasileiro é “repugnante”, “vergonhosa” e “antissemita”.

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O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) afirmou: “De todas as mazelas desse governo, essa se destaca acima de tudo”.

O deputado federal Mendonça Filho (União Brasil-PE) declarou que a decisão é repugnante e expõe o antissemitismo petista. Não representa o povo brasileiro.

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O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) declarou que a decisão foi “vergonhosa” e “antissemita”. O congressista escreveu que o “governo que diz defender os direitos humanos, mas abandona ações humanitárias. Que se diz antifascista, mas enfraquece a maior memória do crime cometido pelo fascismo. Ser brasileiro durante o governo Lula é sentir vergonha de ver o país, mais uma vez, do lado errado da história”.

Em nota divulgada na quarta-feira (23.jul), o MRE afirmou que a decisão do Brasil de aderir à ação na CIJ se fundamenta na Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio e no “dever dos Estados de cumprir com suas obrigações de Direito Internacional e de Direito Internacional Humanitário, diante da plausibilidade de que os direitos dos palestinos de proteção contra atos de genocídio estejam sendo irreversivelmente prejudicados, conforme conclusão da Corte Internacional de Justiça nas medidas cautelares anunciadas em 2024”.

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A Convenção do Genocídio foi estabelecida pelos países membros da ONU após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) como medida para evitar atrocidades contra a humanidade.

Fonte por: Poder 360

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Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.