Barroso argumenta a favor do julgamento da trama golpista e afirma que as sanções dos EUA são injustas
O ministro assegurou que não existe censura, perseguição política ou acusações infundadas no país.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, justificou nesta quarta-feira 17 o trabalho da Corte no julgamento da trama golpista, que levou à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e declarou que não há censura, perseguição política ou caça às bruxas no Brasil – alegação recorrente do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
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Foi demonstrado que não houve caça às bruxas ou perseguições políticas. Tudo o que ocorreu fundamentou-se em provas, afirmou Barroso. Ainda segundo ele, é profundamente injusto que os EUA punissem ministros por uma decisão que foi amplamente baseada em provas e acompanhada por toda a imprensa internacional.
“Não é justo punir os ministros, que, com coragem e independência, cumpriram o seu papel”, afirmou durante a abertura da sessão desta quarta. Barroso também defendeu que é a hora de “virar a página” com os Estados Unidos e reforçou que o STF não busca ter alcance extraterritorial.
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“Nenhuma decisão do Supremo Tribunal Federal brasileiro tem pretensão de alcance extraterritorial. Nós apenas cuidamos do nosso jardim. E já nos dá bastante trabalho”, declarou. “Esse é um chamado ao diálogo e à compreensão, pelo bem dos nossos países, de uma longa amizade e da justiça”, complementou.
O discurso de Barroso ocorre em face da recente escalada de ameaças dos Estados Unidos. Na segunda-feira, 15, o secretário de Estado, Marco Rubio, declarou que “existirá uma resposta” em relação à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.












