Felício Ramuth é considerado substituto para o cargo de Secretário de Governo e prefeito da capital, na hipótese de o governador não buscar a reeleição …
O vice-governador de São Paulo, Felício Ramuth (PSD), ascende em negociações políticas no estado, sendo considerado um potencial candidato à sucessão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) em 2026, caso o governador não busque a reeleição.
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A oposição a Gilberto Kassab, secretário estadual de Governo e presidente nacional do PSD, e a Ricardo Nunes (MDB), prefeito da capital, são apontadas por integrantes das coligações que apoiam Tarcísio.
Se Tarcísio for indicado por Jair Bolsonaro como candidato à Presidência, o governador teria que renunciar 180 dias antes do primeiro turno, com Felippe assumindo a gestão estadual.
Fontes próximas ao vice-candidato indicam que, caso assuma o governo, o foco seria manter a gestão alinhada com a atuação de Tarcísio, sem grandes alterações no secretariado.
Felício, segundo informações, não realiza nenhuma movimentação ativa nos bastidores para sua candidatura. Ele só almeja a vaga se houver forte apoio de Tarcísio e de outros aliados na base paulista.
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Figuras de destaque na política estadual demonstrariam apoio à viabilidade. Trata-se do Partido União Brasil Progressistas, com lideranças no estado que preferem apresentar o nome do atual Secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PP), embora ele próprio manifeste interesse em concorrer ao Senado, o que facilita o apoio a Felício.
A questão da restrição a Kassab indica que os movimentos recentes de filiação de prefeitos em âmbito nacional e a consolidação do maior número de prefeituras entre os partidos causaram desgaste com lideranças partidárias. Dessa forma, o nome do secretário não contava com amplo apoio nas demais coligações de Tarcísio.
Quanto a Nunes, a preocupação reside na gestão municipal: a prefeitura paulistana estaria quase três anos sob o comando do vice-prefeito, Mello Araújo (PL). Em caráter de transição, um deputado paulista afirma que essa situação desfavorável poderia impedir uma saída antecipada de Nunes — ele teria de renunciar ao mandato para o qual foi eleito no ano anterior.
Em face dessa situação, Felício é considerado alternativa para lideranças da base de Tarcísio, que também ressaltam o “perfil de diálogo”. Adicionalmente, por já ser vice de Tarcísio, Felício não estaria habilitado a disputar a reeleição em 2030, o que possibilita que outros nomes tentem o Palácio dos Bandeirantes no futuro.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.