O Wells Fargo revisou para baixo sua previsão para o número total de reduções nas taxas de juros promovidas pelo Fed, banco central dos Estados Unidos. Em comunicado aos clientes, a instituição financeira de serviços financeiros afirmou que o efeito das tarifas abrangentes aplicadas pelos Estados Unidos ainda não foi quantificado.
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Os analistas preveem que o Fed diminuirá as taxas de juros em 75 pontos-base até o final do ano, inferior à estimativa anterior de 100. Um ponto-base corresponde a uma décima parte de um ponto percentual. A taxa atual dos juros nos Estados Unidos varia entre 4,25% e 4,5%.
Os dados de preços estão apenas começando a refletir os custos associados às tarifas, e o nível de crescimento contínuo dos preços permanece incerto, afirmaram os analistas. As contratações também permanecem estáveis, sugerindo que o momento e o grau de flexibilização do Fed podem ser adiados e reduzidos.
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Contudo, destacaram que a redução das taxas de juros, que variam de 4,25% a 4,5%, pelo banco central é possível na reunião de setembro “caso o mercado de trabalho enfrente dificuldades no próximo mês ou nos meses seguintes”.
Preveem-se que o crescimento mais amplo desacelere conforme empresas e consumidores diminuam os gastos em reação à incerteza sobre a trajetória da agressiva campanha tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano).
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Apesar de Trump ter adiado a maioria de suas tarifas “recíprocas” punitivas sobre vários países, ainda não ficou claro se a Casa Branca conseguirá assegurar uma série de novos acordos comerciais antes do término da pausa no início do próximo mês. O presidente sinalizou disposição para possivelmente estender o adiamento, afirmando na quarta-feira (11.jun.2025) que negociações estavam em andamento com 15 países.
Apesar das preocupações sobre o impacto provável da agenda tarifária de Trump na inflação, os preços ao consumidor nos Estados Unidos aumentaram em ritmo anualizado inferior ao esperado em maio.
O Índice de Preços ao Consumidor do Departamento do Trabalho subiu 2,4% em relação ao ano anterior no mês passado, elevando-se em comparação com os 2,3% de abril, porém inferior às previsões de 2,5%. Em variação mensal, o indicador reduziu-se para 0,1%.
A alta nos custos de moradia contribuiu significativamente para o aumento em maio, contudo, essa elevação foi parcialmente atenuada pela diminuição dos preços da gasolina, que resultou em uma redução das despesas com energia de 1%, informou o Bureau of Labor Statistics em comunicado.
Fonte por: Poder 360