Banco registra lucro de R$ 8,9 bilhões no primeiro semestre de 2025

A Caixa Econômica Federal obteve lucro líquido de R$ 8,9 bilhões no primeiro semestre de 2025. O resultado representa um aumento de 44,9% em comparação com o registrado no mesmo período de 2024, conforme dados divulgados em São Paulo.

A margem financeira atingiu R$ 32,7 bilhões, um crescimento de 6,3% em relação ao primeiro semestre de 2024. As receitas de intermediação financeira totalizaram R$ 115,1 bilhões, elevando-se 25,4% em relação aos valores de 2024.

As despesas administrativas e de pessoal ascenderam a R$ 21,7 bilhões no segundo semestre de 2025, representando uma diminuição de 2,4% em relação ao mesmo período de 2024. As despesas de intermediação financeira, por sua vez, atingiram R$ 82,4 bilhões, com um crescimento de 34,9% em comparação com o ano anterior.

A carteira de crédito finalizou junho de 2024 com um volume de R$ 1,294 trilhão, representando um crescimento de 10,1% em relação a junho de 2024. Durante o segundo trimestre de 2025, a Caixa disponibilizou R$ 159,7 bilhões em crédito, com um aumento de 0,4% em relação ao mesmo período de 2024 e de 5,3% em comparação com o primeiro trimestre de 2025.

A taxa de inadimplência da carteira de crédito total atingiu 2,66% em junho de 2025, representando um aumento de 0,46 ponto percentual em relação a junho de 2024 e 0,17 ponto percentual em comparação com março de 2025. A cobertura também apresentou 163,8%, com uma redução de 31,6 pontos percentuais em relação a junho de 2024 e 10,1 pontos percentuais em relação a março de 2025.

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O Banco Caixa liderou o setor imobiliário, registrando 66,8% da participação de mercado em financiamentos imobiliários, sendo também o principal agente do Programa MCMV (Minha Casa Minha Vida), com mais de 99% de market share.

Segundo os dados, o saldo da carteira imobiliária encerrou junho de 2025 com o valor de R$ 875,5 bilhões, aumento de 11,7% em relação a junho de 2024 e 2,9% na comparação com março de 2025. No primeiro semestre de 2025, foram realizadas contratações no valor de R$ 106,7 bilhões, queda de 5,6% em relação ao mesmo período do ano anterior (considerando recursos do SBPE e do FGTS).

Fonte por: Carta Capital