Banco Master sob liquidação após fraude bilionária desmascarada pela PF

Polícia Federal desmantela fraude bilionária no Banco Master! Operação prende Daniel Vorcaro e Augusto Lima. Investigação aponta fraude em CDBs com retornos irrealistas. Banco Master é liquidado

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(Imagem de reprodução da internet).

Fraude Bilionária Envolvendo Banco Master Desencadeia Operação da Polícia Federal

Uma operação da Polícia Federal, iniciada na terça-feira, 18 de novembro de 2025, investiga uma complexa fraude que envolve o Banco Master e envolve um prejuízo estimado em R$ 12 bilhões. A informação foi revelada pelo diretor geral da PF, Andrei Rodrigues, durante uma sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, no Senado.

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De acordo com Rodrigues, a PF apreendeu R$ 1,6 milhão em dinheiro na residência de um dos indivíduos investigados. A operação, que envolve a colaboração do Banco Central e do Coaf, visa combater um crime contra o sistema financeiro nacional.

Na segunda-feira, 17 de novembro, a PF prendeu Daniel Vorcaro, o dono do Banco Master, no aeroporto de Guarulhos, enquanto ele tentava fugir para Malta. A ação foi coordenada com o Banco Central e o Coaf, buscando impedir a continuidade da fraude.

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Augusto Lima, sócio de Vorcaro, também foi preso. Além disso, a PF executou um mandado de busca e apreensão contra Paulo Henrique Costa, presidente do BRB (Branco de Brasília), que havia sido afastado pela Justiça na mesma terça-feira.

A investigação da PF aponta que o Banco Master emitia Certificados de Depósito Bancário (CDBs) com a promessa de retornos de até 40% acima da taxa básica de juros do mercado, um valor irreal e que configurava a fraude.

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Em resposta à operação, o Banco Central decidiu, na mesma terça-feira, colocar o Banco Master sob administração especial temporária por 120 dias e decretar a liquidação do conglomerado. Essa decisão ocorreu um dia após a Fictor Holding, patrocinadora do Palmeiras, apresentar uma proposta de compra do banco.

A liquidação do Banco Master interrompeu automaticamente a negociação de aquisição, que havia sido rejeitada pelo Banco Central há dois meses.

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.

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