Banco Master mantém acordos com gestoras envolvidas em esquema de grande porte

A gestão de investimentos, colaboração na compra de um banco digital e presença em redes sociais constituem conexões.

01/09/2025 15:33

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Banco Master mantém acordos com gestoras envolvidas em esquema de grande porte
(Imagem de reprodução da internet).

O Banco Master, liderado por Daniel Vorcaro, possuía ligação financeira próxima com pelo menos duas gestoras alvo de operação de órgãos de segurança que ocorreu na última quinta-feira (28): a Trustee DTVM e a Reag Investimentos. No caso da segunda, o vínculo se estendia ao nível pessoal.

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As duas gestoras administraram fundos ligados à instituição financeira Vorcaro. Destaca-se a Trustee DTVM, que é, por exemplo, a principal administradora dos fundos do Master Asset Management – braço de gestão de recursos do grupo Banco Master.

A Reag firmou parceria que transcende a aquisição conjunta, no ano anterior, realizada por Vorcaro e João Carlos Mansur, gestor da empresa, do Will Bank, um banco digital com notável crescimento, notadamente no Nordeste.

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De acordo com informações do mercado financeiro, Vorcaro e Mansur mantêm relação próxima. Em uma publicação em rede social datada de 2022, o diretor da Reag apareceu ao lado do banqueiro com a legenda “Dia de comemorar com os amigos”.

A operação de órgãos de segurança pública identificou um esquema de fraudes em toda a cadeia do setor de combustíveis, envolvendo a importação, produção e distribuição e comercialização. As investigações revelaram que o dinheiro obtido com a adulteração do produto e a sonegação de impostos era lavado no mercado financeiro.

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As fintechs representavam a principal via para o acesso a recursos financeiros no sistema financeiro, atuando como “bancos paralelos”. De acordo com dados da Receita Federal, a organização criminosa controlava cerca de 40 fundos de investimentos, com um valor total de patrimônio estimado em R$ 30 bilhões.

O administrador está sob suspeita de adquirir e dissimular bens para a organização criminosa; e a Reag, de ocultar valores sem comprovação de origem.

A Reag afirma ser a maior gestora independente do Brasil, com R$ 340 bilhões sob gestão, e atua com diligência.

A gestora declarou ter sido surpreendida pelas investigações, negando veementemente qualquer participação em estruturas de natureza ilegal e afirmando agir em linha com as normas vigentes.

O Banco Master divulgou comunicado e declarou que a Reag, uma prestadora de serviços do banco, possui atuação restrita à gestão e administração de fundos, similar a diversas outras gestoras e administradores que oferecem esse tipo de serviço à instituição.

A instituição reforçou que a relação é estritamente operacional. “O Banco Master é apenas um entre centenas de clientes da Reag, que é uma das maiores do País, não tendo qualquer participação em sua gestão, estrutura societária ou decisões internas.”

Já o trustee afirma que renunciou à administração de todos os fundos suspeitos antes mesmo da operação, por desconformidade de atualização cadastral identificada há alguns meses.

A gestora declara possuir procedimentos rigorosos de investigação e assegura não ter vínculo pessoal com os investigados.

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Fonte por: CNN Brasil

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