Banco inspirado no universo ‘Hobbit’ é apoiado por bilionários aliados de Trump nos EUA

A instituição irá concentrar esforços em empresas da “economia da inovação” nos EUA.

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(Imagem de reprodução da internet).

Reguladores dos EUA autorizam criação do banco Erebor

Os reguladores dos Estados Unidos aprovaram a fundação do banco Erebor, que é apoiado por um grupo de bilionários liderados por Palmer Luckey, cofundador da Anduril, uma empresa de tecnologia militar com laços estreitos com o governo Trump. As informações foram divulgadas pelo Financial Times.

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Além de Luckey, o banco, que foi fundado em 2025, conta com a participação de Joe Lonsdale, líder da gestora de venture capital 8VC, do Founders Fund, de Peter Thiel, e da Haun Ventures, que atua no setor de criptomoedas. O Erebor tem como objetivo preencher a lacuna deixada pela falência do Silicon Valley Bank no atendimento a startups, incluindo aquelas ligadas ao mercado de criptoativos.

Referências e liderança do banco

Assim como a Palantir, o nome Erebor é uma referência ao universo de J.R.R. Tolkien, simbolizando a “Montanha Solitária” do livro O Hobbit. O banco será liderado por Owen Rapaport, cofundador da Aer Compliance, uma empresa de software de ativos digitais. O Erebor oferecerá serviços exclusivamente digitais, com sede em Columbus, Ohio, e um escritório em Nova York. Palmer Luckey e Joe Lonsdale não estarão envolvidos na gestão diária da instituição.

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A instituição terá foco em empresas que integram a “economia da inovação” dos EUA, especialmente aquelas relacionadas a moedas virtuais, inteligência artificial (IA), setor militar e manufatura, além de indivíduos que atuam ou investem nesses segmentos. O Erebor também pretende colaborar com empresas não americanas que buscam acesso ao sistema bancário dos Estados Unidos.

Conformidade e compromisso regulatório

Antes de iniciar oficialmente suas operações, o Erebor ainda precisa atender a requisitos de conformidade e segurança. Segundo o Financial Times, a aprovação condicional foi concedida apenas quatro meses após o pedido, alinhando-se à iniciativa do governo Trump de reduzir barreiras regulatórias para novos bancos voltados a ativos digitais e serviços tecnológicos.

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Em declaração, Jonathan V. Gould, Chefe do Escritório do Controlador da Moeda dos Estados Unidos (OCC), ressaltou que a aprovação reflete a abertura do órgão para bancos que operem com ativos digitais, desde que o façam de maneira segura e responsável. “O OCC continuará a fornecer um caminho para abordagens inovadoras em serviços financeiros, garantindo um sistema financeiro forte e diversificado que permaneça relevante ao longo do tempo”, afirmou.

Autor(a):

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.

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