Desempenho dos Bancos Brasileiros no Início do Terceiro Trimestre
Os números divulgados pelo Banco Central no início do terceiro trimestre revelam um cenário desafiador para o Banco do Brasil, segundo análises de especialistas. Os relatórios do Citi e do Bradesco BBI apontam para um desempenho abaixo do esperado.
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Em julho, o Banco do Brasil obteve um lucro líquido de R$ 780 milhões, um avanço em relação aos R$ 976 milhões de junho. Apesar da melhora em relação a maio, com R$ 516 milhões, o resultado ainda está distante do início do ano. A equipe do Bradesco BBI classificou o lucro do BB em julho como “muito fraco”, estimando R$ 2,3 bilhões em uma base trimestral, o que representa uma queda de 41% em relação às suas previsões. Além disso, a carteira de crédito do BB apresentou uma redução de 0,8% na comparação mensal.
Desempenho de Outros Bancos
O Citi também observou a queda no lucro do Banco do Brasil em julho, mas ressaltou que as expectativas de lucro para o terceiro trimestre e 2025 já eram modestas. A equipe do Citi sugere que o foco deve ser na renegociação de empréstimos rurais, visando uma melhora no desempenho em 2026.
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Outros bancos apresentaram resultados variados. O Itaú Unibanco registrou lucro líquido de R$ 4,214 bilhões, um aumento em relação aos R$ 3,487 bilhões de junho. O Bradesco obteve lucro de R$ 2,008 bilhões, uma leve queda em relação aos R$ 2,052 bilhões de junho, acompanhada de um aumento de 1,3% na carteira. O Santander Brasil apresentou lucro de R$ 1,843 bilhão, um aumento em relação aos R$ 1,530 bilhões de junho, com uma expansão de 0,2% na carteira.
Resultados de Bancos Digitais
O Nubank lucrou R$ 1,258 bilhão em julho, uma diminuição em relação aos R$ 1,464 bilhões do mês anterior, mas com um aumento de 3,5% na carteira de crédito. A Inter registrou um lucro de R$ 30 milhões, um aumento de 1,4% na carteira em comparação com os R$ 88 milhões de junho.
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Os analistas enfatizam que os resultados de julho representam apenas um mês do trimestre e que o desempenho geral do período pode ser influenciado por ajustes gerenciais e pela volatilidade do mercado.
