Banco central revisa projeção de crescimento do PIB para 2,3% e inflação para 4,8% em 2025 devido aos juros

Ainda de acordo com a pasta, a política monetária com juros altos prossegue em desaquecer a economia no próximo trimestre.

11/09/2025 16:39

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Banco central revisa projeção de crescimento do PIB para 2,3% e inflação para 4,8% em 2025 devido aos juros
(Imagem de reprodução da internet).

A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda atualizou a estimativa de crescimento econômico para 2,3% em 2025, anteriormente projetado em 2,5%. Os especialistas da pasta apontam que a política monetária restritiva, com juros altos, manterá o cenário de desaceleração da economia no próximo trimestre, afetando também setores importantes.

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Os dados foram publicados no boletim Macrofiscal da SPE nesta quinta-feira (11).

O boletim indica que a revisão se refere ao desempenho inferior ao projetado do Produto Interno Bruto no segundo trimestre, em relação às previsões de julho, o que pode ser devido aos impactos ampliados da política monetária restritiva sobre o crédito e a atividade econômica.

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A equipe econômica também revisou a expectativa de inflação para o ano, elevando-a de 4,9% para 4,8%.

A perspectiva de menor inflação no ano decorre de efeitos atrasados do câmbio valorizado; a menor inflação nos setores agropecuário e industrial; e o excesso de oferta de produtos em nível global, como consequência do aumento das tarifas comerciais.

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Em 2026, a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto permanece em 2,4%, enquanto a inflação deve diminuir para 3,6%, alcançando o centro da meta em 2027.

Apesar da política monetária ainda restritiva, a reforma tributária da renda pode diminuir o efeito do aumento do endividamento no consumo, ao aumentar a renda disponível da população de baixa renda, segundo o relatório.

A secretaria projeta uma expansão de aproximadamente 2,6% ao ano, impulsionada pela reforma tributária do consumo e por ações relacionadas à transição para uma economia de baixo carbono.

Incluem-se, entre as ações mencionadas, a adoção da taxonomia sustentável e a organização do mercado de carbono.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.