Em julho de 2024, o Banco Central publicou no Diário Oficial da União uma determinação que inicia o processo de retirada gradual das cédulas da primeira família do Real, lançadas em 1994, no marco do Plano Real. Essa medida oficializa o encerramento da circulação das notas clássicas, que estiveram em uso por aproximadamente 30 anos no Brasil.
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O objetivo é parte de um planejamento de modernização da moeda em circulação no país.
Quais Notas Estão Sendo Retiradas?
A decisão impacta as cédulas de R$1, R$2, R$5, R$10, R$20, R$50 e R$100 da primeira família do Real. Essas notas são maiores e apresentam sinais de desgaste visível em muitos casos.
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Motivo da Retirada
Segundo o Banco Central, a principal razão para essa retirada gradual é o estado de conservação das cédulas. A instituição justificou: “Considerando o tempo de vida útil destas cédulas, é de se supor que suas condições físicas não estejam adequadas à circulação”.
Valor das Notas Antigas
É importante ressaltar que, mesmo com o processo de retirada, as cédulas antigas continuam sendo válidas. Em 2025, os brasileiros ainda poderão utilizá-las normalmente. A mudança ocorre no momento em que as notas retornam ao sistema bancário, sendo automaticamente removidas de circulação.
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Como Funciona o Recolhimento
O processo de recolhimento é passivo e gradual. Não há campanhas de troca em massa, e não é necessário que os cidadãos corram aos bancos. As instituições financeiras recebem as cédulas, as encaminham ao Banco Central, que as destrói de forma segura e as substitui por cédulas da segunda família do Real.
Transição Gradual
Essa transição não é recente. Desde 2010, o Brasil tem substituído gradualmente as notas da primeira família pelas da segunda família do Real. Em 2024, as cédulas antigas representavam apenas cerca de 3% do dinheiro em circulação no país. Apesar de desaparecerem do cotidiano, as notas antigas despertam interesse de colecionadores, especialmente a nota de R$1, que pode alcançar valores elevados em bom estado de conservação.
