Banco Central recua em relação ao Drex
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, anunciou nesta quarta-feira (12) que a instituição decidiu recuar em relação ao projeto do Drex. A decisão foi tomada após a constatação de que a tecnologia em estudo não se mostrou viável. “Após 4 anos, a tecnologia não se revelou viável e existem outras maneiras de atingir nosso objetivo, que é ter uma rede com ativos tokenizados com certificação, garantindo segurança e liquidez de forma mais simples”, explicou Galípolo.
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Quando o Drex foi inicialmente apresentado, o Banco Central e o governo federal informaram que a versão inicial do Real Digital seria uma alternativa ao uso de cédulas. A novidade foi divulgada como uma moeda digital de banco central (CBDC, na sigla em inglês).
No entanto, Galípolo ressaltou que o Drex “não é o que chamamos de Central Bank Digital Currency tradicional”.
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Apesar do recuo, o Banco Central indicou que continuará a desenvolver a infraestrutura necessária para transações financeiras seguras com ativos digitais. Contudo, ainda não há uma data definida para o lançamento da nova infraestrutura que substituirá o Drex. “Quando tivermos essa rede funcionando, anunciaremos como será feito.
Entendemos que é necessário realizar essa mudança e, a partir de agora, a possibilidade de utilizar a infraestrutura do Drex chegará mais rápido”, afirmou.
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Na página do Banco Central sobre o Drex, a autoridade informa que os serviços financeiros serão liquidados dentro da Plataforma Drex, um ambiente integrado e padronizado. Para acessar essa plataforma, é necessário contar com um intermediário financeiro autorizado, como um banco, que fará a transferência do dinheiro depositado em conta para a carteira digital do Drex.
