Banco Central lança Pix 2.0: Rastreamento em Cascata e Extrato Transparente em 2026!

Banco Central lança Pix 2.0: Rastreamento em Cascata e Transparência! 🚀

Novas regras em 2026 combatem golpes no Pix com rastreamento em cascata e extratos detalhados. Acompanhe o dinheiro em todas as contas e receba informações claras sobre devoluções. Segurança e controle total nas suas finanças!

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(Imagem de reprodução da internet).

Novas Regras do Pix em 2026: Rastreamento em Cascata e Transparência no Extrato

O Banco Central anunciou recentemente novas regras para o Pix, a principal ferramenta de pagamento utilizada no Brasil. A mudança, que entrará em vigor a partir de 2 de fevereiro de 2026, busca fortalecer a segurança e a recuperação de valores em casos de golpes.

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A apresentação foi detalhada pela apresentadora Mariana Godoy e a especialista Patrícia Lages no Jornal da Record, em 18 de dezembro.

As principais mudanças visam aprimorar a segurança do sistema, considerando que os golpes envolvendo o Pix estão se tornando cada vez mais sofisticados. A nova abordagem se concentra em duas áreas cruciais: o rastreamento em cascata e a transparência nas informações exibidas nos extratos bancários.

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Rastreamento em Cascata (MED 2.0)

Atualmente, quando uma vítima de golpe no Pix é identificada, o Mecanismo Especial de Devolução (MED) geralmente consegue rastrear apenas a primeira conta onde o dinheiro foi recebido. Essa limitação, somada à velocidade com que os criminosos transferem valores para múltiplas contas, resulta em uma taxa de recuperação de fundos muito baixa, inferior a 10%.

A nova regra, conhecida como MED 2.0, altera essa dinâmica. O Banco Central exige que os bancos sigam o rastro do dinheiro por todas as contas onde ele passou. Se um golpista dividir o valor em diversas contas, o sistema bloqueará essas contas e tentará recuperar o saldo em cada uma delas.

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Essa medida aumenta significativamente as chances de o usuário recuperar seu dinheiro após uma fraude.

Transparência Total no Extrato

Um problema comum enfrentado pelos usuários do Pix é a falta de clareza nas informações exibidas nos extratos bancários. Movimentações como “Transação devolvida por segurança” podem gerar confusão e dificultar a identificação de possíveis fraudes.

A partir de 2026, essa situação será resolvida.

O Banco Central impõe um padrão rigoroso de identificação. Todos os bancos devem seguir um modelo único de apresentação no extrato. Sempre que houver uma devolução ou movimentação via Pix, o banco deve informar obrigatoriamente os detalhes da transação, permitindo que o correntista tenha controle total sobre suas finanças e identifique rapidamente qualquer irregularidade.

É importante ressaltar que a gratuidade para pessoas físicas será mantida. Uma dúvida frequente é a possível cobrança de taxas. A especialista Patrícia Lages confirmou que a cobrança permanece permitida apenas para pessoas jurídicas (empresas), seguindo o modelo já estabelecido.

O objetivo principal das novas regras não é arrecadar, mas sim aprimorar a segurança tecnológica do sistema. Para navegar com segurança nesta nova fase, é fundamental adotar posturas imediatas.

Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.

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