Banco Central endurece regras do PIX em 2026! Novas exigências de segurança são anunciadas para proteger usuários e instituições. Golpes no PIX: fique atento!
O Banco Central anunciou novas regulamentações para o PIX, com foco na segurança e na digitalização do sistema financeiro. A medida, que entrará em vigor em 2026, exige que os bancos se adaptem para fortalecer a proteção dos usuários. A iniciativa visa aumentar a segurança cibernética e elevar os requisitos para a contratação de serviços de processamento e armazenamento de dados.
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De acordo com informações divulgadas pelo portal ‘Correio do Estado’, o Banco Central, em conjunto com o Conselho Monetário Nacional, aprovou as novas regras. O objetivo principal é padronizar o ambiente regulatório, acompanhando o avanço da digitalização, especialmente no que tange ao PIX.
O prazo final para as instituições financeiras se adequarem às novas exigências é 1° de março de 2026.
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Bancos com grande volume de usuários, como Nubank, Itaú e Caixa, estarão sob maior escrutínio durante esse processo de adaptação. As novas obrigatoriedades incluem a gestão de certificados digitais, integração segura de sistemas, testes de intrusão e controle de acesso, além da rastreabilidade das operações.
Essas medidas visam garantir a segurança e a confiabilidade do sistema PIX.
As instituições financeiras precisarão implementar procedimentos mais rigorosos, como a autenticação multifatorial, o isolamento de ambientes e o monitoramento de credenciais. Além disso, será necessário impedir o acesso de terceiros às chaves privadas das instituições.
A segurança do PIX será constantemente testada por profissionais independentes, com testes de intrusão realizados pelo menos uma vez por ano.
As empresas deverão documentar os resultados desses testes e apresentar planos de ação em caso de identificação de falhas ou problemas de segurança. Essa documentação ficará disponível para análise do Banco Central por um período de cinco anos, garantindo o cumprimento das mudanças e a proteção do sistema PIX.
Com o aumento do uso do PIX, surgiram também diversos golpes. Um dos mais comuns é o de pessoas se passando por conhecidos, solicitando valores altos em troca de liberação. Outro golpe frequente é o de falso sequestro, em que criminosos alegam que alguém da família está em perigo e exigem dinheiro para resolução da situação.
Também são comuns golpes envolvendo falsas centrais de empresas, como instituições financeiras ou programas governamentais.
É fundamental ter cautela com ligações e mensagens suspeitas, e nunca realizar transferências para pessoas desconhecidas. A segurança financeira depende da atenção e do cuidado do usuário. A perda de recursos pode ocorrer em questão de segundos, portanto, a prevenção é essencial.
Autor(a):
Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.