Críticas do Ministro Marinho ao Banco Central
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, intensificou sua crítica ao Banco Central (BC) devido à persistência da taxa básica de juros em 15% ao ano. A avaliação surge em meio à divulgação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referentes a agosto.
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Os números do Caged revelaram uma abertura de 147,3 mil vagas formais de trabalho no mês, um declínio expressivo de 38% em comparação com agosto de 2023, quando foram criados aproximadamente 239 mil empregos com carteira assinada. Esse desempenho representa o pior resultado para um mês de agosto desde a implementação do novo Caged em 2020.
Marinho considera esses dados como um “alerta” para o Banco Central, enfatizando a desaceleração da economia e a necessidade de uma revisão na política monetária. O ministro expressou sua preocupação com a persistência das altas taxas de juros, que ele considera prejudiciais ao mercado de trabalho.
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“A economia está desacelerando. Um alerta para o BC. Escutem, olhem os indicadores, confiram todos os dados. Espero que eles não permaneçam teimosamente com essas tarifas absurdas praticadas na economia brasileira. Espero que os santos dos juros baixos possam atacar”, declarou Marinho.
Além disso, o ministro mencionou o impacto das altas tarifas, possivelmente influenciadas pelas políticas do ex-presidente Donald Trump, que ele avalia como tendo um efeito limitado no mercado de trabalho, menor que o impacto da Selic em 15%.
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Marinho ressaltou que o efeito das tarifas se concentra principalmente na região Sul do Brasil, impactando setores específicos da economia.
